Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, leituras, viajar...
08 setembro, 2025
Onda Literária | 5, 6 e 7 Setembro 2025
01 setembro, 2025
30 agosto, 2025
𝑶 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒅𝒐 𝑪ã𝒐, de Ondjaki e António Jorge Gonçalves
Ilustrador: António Jorge Gonçalves
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
22 agosto, 2025
𝑵𝒆𝒎 𝑻𝒐𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒔 Á𝒓𝒗𝒐𝒓𝒆𝒔 𝑴𝒐𝒓𝒓𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝑷é, de Luísa Sobral
OPINIÃO ⭐⭐⭐
17 agosto, 2025
𝑨 𝑴𝒂𝒕é𝒓𝒊𝒂 𝑫𝒂𝒔 𝑬𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒂𝒔, de Isabel Rio Novo
12 agosto, 2025
𝑺𝒆𝒋𝒂 𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂 𝒂 𝒕𝒖𝒂 𝒗𝒐𝒏𝒕𝒂𝒅𝒆, de Paulo M. Morais
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
10 agosto, 2025
𝑨 Ú𝒍𝒕𝒊𝒎𝒂 𝑨𝒖𝒓𝒐𝒓𝒂, de Simão Resendes Cabral
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
Simão Resendes Cabral publica o seu primeiro livro de poesia. São doze os poemas que constituem A Última Aurora. Tratando-se de uma primeira obra, o autor revela já uma notável sensibilidade poética.
Estamos perante uma escrita muito visual, luminosa e sensorial com a qual o sujeito poético se propõe transpor “os portais do devaneio decisivo”; escrita de contemplação que pelo viés de metáforas e de antíteses constrói um universo de demanda e de contemplação onde o “eu”, o “nós”, envolto em silêncios, descobre novos caminhos, novas auroras, novas sensações e se permite sonhar.
“ Sonho
Transporto comigo a fórmula
Para um estado de perpétua contemplação
Com audácia, harmonizo-me continuamente
E tudo reluz como mil sonhos unidos num só brilho
Tudo repleto de vida e significado
Enche de luz a minha alma
Até ao alvorecer do meu ideal”
Que o sonho se materialize em palavras. Que este livro seja o primeiro de muitos.
04 agosto, 2025
𝑨 𝑷𝒆𝒅𝒊𝒂𝒕𝒓𝒂, de Andréa Del Fuego
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
03 agosto, 2025
Exposição | Figure Out (Personagens de Literatura) - Capítulo II | Ana Baleia
Exposição de esculturas têxteis criadas por Ana Baleia a partir de personagens literárias de livros conhecidos. Encontra-se patente no Centro de Artes de Sines até 24 de Agosto.
Iniciativa paralela da 25.ª edição do FMM
01 agosto, 2025
30 julho, 2025
Balumuka !
Curadoria de Kiluanji Kia Henda e André Cunha
Exposição conjunta patente no Centro de Artes de Sines até 15 de Outubro
Iniciativa paralela da 25.ª edição do FMM
29 julho, 2025
𝑱𝒆𝒔𝒖𝒔 𝑪𝒓𝒊𝒔𝒕𝒐 𝑩𝒆𝒃𝒊𝒂 𝑪𝒆𝒓𝒗𝒆𝒋𝒂,de Afonso Cruz
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
26 julho, 2025
𝐏𝐚𝐥𝐨𝐦𝐚𝐫, de Italo Calvino
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
20 julho, 2025
Jantar memorável
No dia 17, os meus colegas da Escola Secundária Poeta Al Berto (ESPAB) surpreenderam-me com uma linda homenagem que guardarei na gaveta das boas memórias.
As três moças organizadoras, Rosarinho, Bete e Célia, pensaram em tudo com muito carinho. Posso garantir que me conhecem bem.
Transcrevo também o discurso e o poema
Como sei que estes encontros dão muito trabalho, sou grata às moças organizadoras, Rosarinho, Bete e Célia. E como para haver festejos é bom que haja participantes, também quero agradecer, a cada um e a cada uma, pessoalmente, a vossa presença.
Não vou fazer um grande discurso. O que tinha a dizer, já o disse num texto que vos enviei e que publiquei no primeiro dia de “boa vida”.
Retomo, apenas, a parte mais importante, a dos amigos, a das pessoas com quem me cruzei, em especial, na ESPAB.
Ao longo dos anos e foram muitos, conheci, lidei e convivi com muitas pessoas.
Pessoas bonitas e maravilhosas e outras menos bonitas e um pouco menos maravilhosas. Mas todas foram importantes, com todas aprendi e partilhei conhecimentos, ensinamentos, gargalhadas, sorrisos, tristezas, desabafos, abraços, fotografias, livros, leituras, muitas leituras, …; com muitas continuarei a aprender e a partilhar…
Muitas destas pessoas estão aqui;
Muitas não estão por múltiplas razões: pessoais, profissionais, familiares, ou porque simplesmente não o quiseram;
Algumas porque já não leccionam nesta escola, nem habitam por perto;
Outras, ainda, já não estão entre nós.
A TODAS o meu ENORME agradecimento e carinho.
Saberei manter vivas as boas memórias. E este momento, será para acrescentar.
Citando Epicuro “As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.”
Que, assim, seja!
Ó Arte e Sal, quanto do teu manjar
São sorrisos destes comensais
Para aqui chegarmos, a S. Torpes
É preciso que topes
Quanta areia já roubou o mar
Quantos banhos ficaram por dar
Mas ainda, assim, valeu o jantar
E daqui saímos mais fraternais
Mesmo com um copito a mais.
(GR e JR)
18 julho, 2025
𝑨 𝑳𝒊𝒔𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝑳𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂, de Sara Nisha Adams
OPINIÃO ⭐⭐⭐
17 julho, 2025
Escola Poeta Al Berto - Fotodocumentário biográfico de Al Berto
15 julho, 2025
Encontro Regional de Bibliotecas Escolares
08 julho, 2025
𝑶 𝑬𝒙é𝒓𝒄𝒊𝒕𝒐 𝑰𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐, de David Toscana
01 julho, 2025
30 junho, 2025
Rota Literária | Festa do Livro
A Fundação Caixa Agrícola Costa Azul organizou, nos dias 27, 28 e 29 de junho, a IV Edição da Festa do Livro em Santiago do Cacém.
4
oxidadas albas líquidas povoações
onde abandonámos os corpos a sonhar
voragem do mar ruínas de sal lodo basaltos
eis a devassada nudez da terra
argilas quartzos granitos calcários
esculpidos pelo contínuo vento
ali está a vereda de giesteiras floridas
onde o sol fabrica o doloroso mel
e o corpo estendido expele imagens de água
enquanto a morte tudo corrói vagarosamente
depois continuámos pela orla branca do papel
regressámos felizes à falsidade das palavras
mas já não conseguimos ser os mesmos
que ali tinham vivido e amado
In O Medo – Uma Existência de Papel (1984/85), Al Berto, Assírio & Alvim, 2000, p. 498
28 junho, 2025
𝑩𝒊𝒐𝒈𝒓𝒂𝒇𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑳í𝒏𝒈𝒖𝒂, de Mário Lúcio Sousa
19 junho, 2025
𝑽𝒆𝒋𝒂𝒎 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒅𝒂𝒏ç𝒂𝒎𝒐𝒔, Leïla Slimani
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
A narrativa foca-se em Aïcha que representa uma geração em transição entre a tradição e o desejo de emancipação. Ela estuda medicina em França, na cidade de Estrasburgo. Este facto afasta-a temporariamente das suas raízes marroquinas e aproxima-a de uma nova maneira de encarar a vida e de questionar o papel da mulher na sociedade. Os conhecimentos e amizades que aí trava, levam-na para trilhos de descobertas, de questionamento, de reflexão.
18 junho, 2025
Faz 15 anos (18.06.2010)
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
16 junho, 2025
Um poema de Joaquim Cardoso Dias
estas árvores tocam
com as folhas
o murmúrio das searas
os dedos húmidos da paisagem
o branco vivo
de um pássaro a correr nas mãos
choram o poeta triste
do outro lado da floresta
longe
muito longe dessas terras
esse rio de árvores e de pássaros
levantando no silêncio
todas as suas asas azuis
bebendo do rumor dos beirados
essa luz doente
para adormecer assim
no prolongamento dos ombros
nesses abraços de olhos nos olhos
a mão de tocar outra mão
e um suspiro de ficar sozinho
O Preço das Casas, Joaquim Cardoso Dias