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19 novembro, 2024

Galardoados com o Prémio Literário José Saramago




1999 - Natureza Morta, Paulo José Miranda - Portugal
2001 - Nenhum Olhar, José Luís Peixoto - Portugal
2003 - Sinfonia em Branco, Adriana Lisboa - Brasil
2005 - Jerusalém, Gonçalo M. Tavares - Portugal
2007- O Remorso de Baltazar Serapião, Valter Hugo Mãe - Portugal
2009 - As Três Vidas, João Tordo - Portugal
2011 - Os Malaquias, Andréa del Fuego - Brasil
2013 - Os Transparentes, Ondjaki - Angola
2015 - As Primeiras Coisas, Bruno Vieira Amaral - Portugal
2017 - A Resistência, Julián Fuks - Brasil
2019 - Pão de Açúcar, Afonso Reis Cabral - Portugal
2022 - Dor Fantasma, Rafael Gallo - Brasil
2024 - Morramos ao menos no porto, Francisco Mota Saraiva - Portugal



Francisco Mota Saraiva vence Prémio José Saramago 2024

 


O escritor Francisco Mota Saraiva, natural de Coimbra (1988), é o vencedor do Prémio Literário José Saramago pelo romance Morramos ao menos no porto.

O júri desta edição, destacou o facto de o livro possuir "uma qualidade quase musical" e "um estilo muito próprio, quase um idioma particular", que constroem "um romance impiedoso" e "corajoso".

A edição deste ano teve como jurados os escritores e anteriores premiados Adriana Lisboa e Paulo José Miranda, além de Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago, Guilhermina Gomes, em representação da Fundação Círculo de Leitores e presidente do júri, e a escritora Lídia Jorge, membro honorário.

O escritor com o seu primeiro romance - Aqui onde canto e ardo - venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2023


10 outubro, 2024

Nobel da Literatura | 2021 - 2024

 




2021 - Abdulrazak Gurnah (1948–) | Tanzânia | Ficção

“Pelo seu entendimento intransigente e compassivo dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no abismo entre culturas e continentes”


2022 - Annie Ernaux (1940–) | França | Romance, Memórias, Autobiografia

“Pela coragem e acuidade clínica com que desvenda as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal”


2023 - Jon Fosse (1959 - ) | Noruega | Drama, Romance

"Pelas suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível"


2024 - Han Kang (1970 - ) | Coreia do Sul  |  Romance, Poesia

"Pela sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana".


Han Kang vence Prémio Nobel da Literatura 2024

 

                                                         Foto retirada da Internet


 A Academia Sueca distinguiu a escritora sul-coreana, Han Kang, «pela sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana» e pela sua «consciência única das ligações entre o corpo e a alma, os vivos e os mortos», inovadora na prosa contemporânea, através do seu «estilo poético e experimental».

Han Kang é a 18.ª mulher a receber o Nobel de Literatura entre os 121 laureados. É a primeira escritora da Coreia do Sul a receber este prémio.
Em 2016, com A Vegetariana venceu o International Booker Prize de Ficção e, em 2018, recebeu o mesmo prémio com O Livro Branco.

A autora tem quatro livros publicados na D. Quixote: A Vegetariana (2007), Lições de Grego (2011); Atos Humanos (2014) e O Livro Branco (2016).



Li apenas um livro da autora - A Vegetariana. A minha apreciação está em   leituras...trilhos...evasões...: Han Kang (fragmentos-lte.blogspot.com) 


26 junho, 2024

Adélia Prado vence Prémio Camões 2024

 

   
                                                   Foco in Cena |  focoincena.com.br


A poeta Adélia Prado, nascida em Minas Gerais (1935), no Brasil, "é autora de uma obra muito original, que se estende ao longo de décadas, com destaque para a produção poética. Herdeira de Carlos Drummond de Andrade, o autor que a deu a conhecer e que sobre ela escreveu as conhecidas palavras “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo…” é há longos anos uma voz inconfundível na literatura de língua portuguesa”.", justificou o júri que lhe atribuiu, este ano, o Prémio de maior prestígio da língua portuguesa.


O júri desta edição foi constituído pelos professores universitários Clara Rocha (Portugal), Isabel Cristina Mateus (Portugal), Francisco Noa (Moçambique), Cleber Ribas de Almeida (Brasil), Deonísio da Silva (Brasil) e Dionísio Bahule (Moçambique).


Notícia completa em SICnotícias



25 junho, 2024

Prémio Camões





O Prémio Camões, instituído por Portugal e pelo Brasil, em 1988, é o maior prémio de prestígio da língua portuguesa. Com a sua atribuição, é prestada anualmente uma homenagem à literatura em português, recaindo a escolha num escritor cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento da língua portuguesa.

O Prémio Camões é atribuído anualmente por um júri especialmente constituído para o efeito. O prémio consiste numa quantia pecuniária resultante das contribuições dos dois Estados, fixada anualmente de comum acordo. Presentemente o valor monetário do prémio é de 100 000€.

O júri é constituído por 6 membros, cujo mandato é de 2 anos. Portugal e Brasil designam 2 membros cada, sendo os 2 membros restantes designados de comum acordo de entre personalidades dos restantes países lusófonos - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste

Laureados: 

. 1989 - Miguel Torga (1907–1995) | Portugal | poesia, conto, romance, teatro,
novela, memórias, ensaio 

. 1990 - João Cabral de Mello Neto (1920–1999) | Brasil | poesia, ensaio

. 1991 - José Craveirinha ( 1922–2003) | Moçambique | poesia

. 1992 - Vergílio Ferreira (1916–1996) | Portugal | romance, conto, memórias, ensaio

. 1993 - Rachel de Queiroz (1910 - 2003) | Brasil | romance, crónica, tradução, teatro, memórias

. 1994 - Jorge Amado (1912–2001) | Brasil | romance, crónica, novela, poesia, biografia, memórias

. 1995 - José Saramago (1922–2010) | Portugal | romance, crónica, conto, novela, poesia, memórias

. 1996 - Eduardo Lourenço (1923–2020) | Portugal | ensaio, filosofia, crítica literária, estudos literários

. 1997 - Pepetela (1941 - ) | Angola | romance, teatro

- 1998 - António Cândido (1918–2017) | Brasil | crítica literária, estudos literários, ensaio, sociologia

. 1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen (1919–2004) | Portugal | poesia, conto, teatro, ensaio , tradução

. 2000 - Autran Dourado (1926–2012) | Brasil | romance, conto, ensaio, memórias

. 2001 - Eugénio de Andrade (1923–2005) | Portugal | poesia, tradução, crónica

. 2002 - Maria Velho da Costa (1938–2020) | Portugal | romance, conto, teatro, ensaio

. 2003 - Rubem Fonseca (1925–2020) | Brasil | romance, conto, crónica, novela

. 2004 - Agustina Bessa-Luís (1922 - 2010) | Portugal | romance, novela, conto, crónica, teatro, ensaio, biografia, memórias

. 2005 - Lygia Fagundes Telles (1923–2022) | Brasil | romance, conto

. 2006 - Luandino Vieira - recusado (1935 - ) | Angola | romance, conto, novela

. 2007 - António Lobo Antunes (1942 - ) | Portugal | romance, crónica

. 2008 - João Ubaldo Ribeiro (1941–2014) | Brasil | romance, conto, crónica, novela, ensaio

. 2009 - Arménio Vieira (1941 - ) | Cabo Verde | poesia, ensaio

. 2010 - Ferreira Gullar (1930–2016) | Brasil | poesia, conto, crónica, ensaio, biografia, crítica de arte

. 2011 - Manuel António Pina (1943–2012) | Portugal | poesia

. 2012 - Dalton Trevisan (1925 - ) | Brasil | conto, romance, novela

. 2013 - Mia Couto (1955 - ) | Moçambique | romance, novela, conto, poesia

. 2014 - Alberto da Costa e Silva (1931 - 2023) | Brasil | história, poesia, memórias, ensaio, biografia

. 2015 - Hélia Correia (1949 - ) | Portugal | romance, poesia, teatro, conto

. 2016 - Radouan Nassar (1935 - ) | Brasil | romance, novela, conto

. 2017 - Manuel Alegre (1936 - ) | Portugal | poesia, romance, novela, conto

. 2018 - Germano Almeida (1945 - ) | Cabo Verde | romance, conto, crónica

. 2019 - Chico Buarque (1944 - ) | Brasil | romance, poesia, música, teatro

. 2020 - Vítor de Aguiar e Silva (1939–2022) | Portugal | ensaio, estudos literários

. 2021 - Paulina Chiziane (1955 - ) | Moçambique| romance

. 2022 - Silviano Santiago (1936 - ) | Brasil | romance, ensaio, crítica literária

. 2023 - João Barrento (1940 - ) | Portugal | ensaio, estudos literários, crónica, tradução

. 2024 - Adélia Prado (1935 - ) | Brasil | conto, poesia, ensaio


29 dezembro, 2023

Nobel da Literatura | 2001 - 2020

 





2001 - Sir Vidiadhar Surajprasad Naipaul (1932–2018) | Reino Unido | Romance, Ensaio

“Por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos obrigam a ver a presença de histórias suprimidas”


2002 - Imre Kertész (1929–2016) | Hungria | Romance

“Pela escrita que defende a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história”


2003 - John M. Coetzee (1940–) | Austrália | Romance, Ensaio, Tradução

“Que em inúmeras formas retrata o surpreendente envolvimento do estranho”


2004 - Elfriede Jelinek (1946–) | Áustria | Romance, Drama

“Pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em romances e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichês da sociedade e o seu poder subjugador”


2005 - Harold Pinter (1930–2008) | Reino Unido | Drama, Roteiro

“Que nas suas peças desvenda o precipício sob a tagarelice quotidiana e força a entrada nos quartos fechados da opressão”


2006 - Orhan Pamuk (1952–) | Turquia | Romance, Roteiro, Ensaio

“Que na busca da alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e o entrelaçamento de culturas”


2007 - Doris Lessing (1919–2013) | Reino Unido | Romance, Drama, Poesia, Conto, Memórias

“Aquela epicista da experiência feminina, que com ceticismo, fogo e poder visionário submeteu uma civilização dividida ao escrutínio”


2008 - Jean-Marie Gustave Le Clézio (1940–) | França | Romance, Conto, Ensaio, Tradução

“Autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma humanidade além e abaixo da civilização reinante”


2009 - Herta Müller (1953–) | Alemanha | Romance, Poesia

“Que, com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, retrata a paisagem dos despossuídos”


2010 - Mario Vargas Llosa (1936–) | Peru, Espanha | Romance, Conto, Ensaio, Drama, Memórias

“Pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens incisivas da resistência, revolta e derrota do indivíduo”


2011 - Tomas Tranströmer (1931–2015) | Suécia | Poesia, Tradução

“Porque, através das suas imagens condensadas e translúcidas, nos dá um novo acesso à realidade”


2012 - Mo Yan (1955–) | China | Romance, Conto

“Com realismo alucinatório mescla contos folclóricos, história e contemporaneidade”


2013 - Alice Munro (1931–) | Canadá | Conto

“Mestre do conto contemporâneo”


2014 - Patrick Modiano (1945–) | França | Romance

“Pela arte da memória com a qual evocou os destinos humanos mais inapreensíveis e desvendou o mundo da vida da ocupação”


2015 - Svetlana Alexievich (1948–) | Bielorrússia | História, Ensaio

“Pela sua escrita polifónicos, um monumento ao sofrimento e à coragem em nosso tempo”


2016 - Bob Dylan (1941–) | estados Unidos | Poesia, Composição musical

“Por ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana”


2017 - Kazuo Ishiguro (1954–) | Japão | Romance

“Que, em romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob o nosso sentido ilusório de ligação com o mundo”


2018 - Olga Tokarczuk (1962–) | Polónia | Romance, Poesia, Ensaio

“Por uma imaginação narrativa que com paixão enciclopédica representa o cruzamento de fronteiras como forma de vida”


2019 - Peter Handke (1942–) | Áustria | Romance, Drama

“Por um trabalho influente que com engenho linguístico explorou a periferia e a especificidade da experiência humana”


2020 - Louise Glück (1943–2023) | Estados Unidos | Poesia, Ensaio

“Pela sua inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual”




Nobel da Literatura | 1981 - 2000

 



1981 - Elias Canetti (1905–1994) | Reino Unido | Romance, Drama, Memórias, Ensaios

“Pelos escritos marcados por uma visão ampla, riqueza de ideias e poder artístico”


1982 - Gabriel García Márquez (1927–2014) | Colômbia | Romance, Conto, Roteiro

“Pelos seus romances e contos, nos quais o fantástico e o realista se combinam num mundo de imaginação ricamente composto, refletindo a vida e os conflitos de um continente”


1983 - William Golding (1911–1993) | Reino Unido | Romance, Poesia, Drama

“Pelos seus romances que, com a perspicácia da arte narrativa realista e a diversidade e universalidade do mito, iluminam a condição humana no mundo de hoje”


1984 - Jaroslav Seifert (1901–1986) | Checoslováquia | Poesia

“Pela sua poesia que, dotada de frescura, sensualidade e rica inventividade, fornece uma imagem libertadora do espírito indomável e versatilidade do homem”


1985 - Claude Simon (1913–2005) | França | Romance

“Que no seu romance combina a criatividade do poeta e do pintor com uma profunda consciência do tempo na representação da condição humana”


1986 - Wole Soyinka (1934–) | Nigéria | Drama, Romance, Poesia

“Que numa ampla perspectiva cultural e com conotações poéticas molda o drama da existência”


1987 - Joseph Brodsky (1940–1996) | Estados Unidos | Poesia, Ensaio

“Por uma autoria abrangente, imbuída de clareza de pensamento e intensidade poética”


1988 - Naguib Mahfouz (1911–2006) | Egipto | Romance

“Que, através de obras ricas em nuances – ora clarividente realista, ora evocativamente ambígua – formou uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade”


1989 - Camilo José Cela (1916–2002) | Espanha | Romance, Conto

“Por uma prosa rica e intensa, que com compaixão contida forma uma visão desafiadora da vulnerabilidade do homem”


1990 - Octavio Paz (1914–1998) | México | Poesia, Ensaio

“Pela escrita apaixonada de amplos horizontes, caracterizada pela inteligência sensual e integridade humanística”


1991 - Nadine Gordimer (1923–2014) | África do Sul | Poesia, Ensaio

“Que através de sua magnífica escrita épica – nas palavras de Alfred Nobel – foi de grande benefício para a humanidade”


1992 - Derek Walcott (1930–2017) | Santa Lúcia | Poesia, Drama

“Por uma obra poética de grande luminosidade, sustentada por uma visão histórica, fruto de um compromisso multicultural”


1993 - Toni Morrison (1931–2019) | Estados Unidos | Romance

“Que em romances caracterizados pela força visionária e importância poética, dá vida a um aspecto essencial da realidade americana”


1994 - Kenzaburo Oe (1935–2023) | Japão | Romance, Conto

“Que com força poética cria um mundo imaginado, onde vida e mito se condensam para formar uma imagem desconcertante da situação humana de hoje”


1995 - Seamus Heaney (1939–2013) | Irlanda | Poesia

“Pelas obras de beleza lírica e profundidade ética, que exaltam os milagres quotidianos e o passado vivo”


1996 - Wislawa Szymborska (1923–2012) | Polónia | Poesia

“Pela poesia que com precisão irónica permite que o contexto histórico e biológico venha à luz em fragmentos da realidade humana”


1997 - Dario Fo (1926–2016) | Itália | Drama

“Que imita os bobos da Idade Média ao flagelar a autoridade e defender a dignidade dos oprimidos”


1998 - José Saramago (1922–2010) | Portugal | Romance, Drama, Poesia

Que com parábolas sustentadas pela imaginação, compaixão e ironia continuamente nos permite apreender mais uma vez uma realidade ilusória”


1999 - Günter Grass (1927–2015) | Alemanha | Romance, Drama, Poesia

“Cujas fábulas negras divertidas retratam a face esquecida da história”


2000 - Gao Xingjian (1940–) | China, França | Romance, Drama, Crítica literária

“Por uma obra de validade universal, insights amargos e engenhosidade linguística, que abriu novos caminhos para o romance e drama chinês”





27 dezembro, 2023

Nobel da Literatura | 1961 - 1980





1961 - Ivo Andric (1892–1975) | Jugoslávia | Romance, Conto

“Pela força épica com que traçou temas e delineou destinos humanos tirados da história do seu país”


1962 - John Steinbeck (1902–1968) | Estados Unidos | Romance, Conto, Roteiro

“Pelos seus escritos realistas e imaginativos, combinando humor simpático e percepção social aguçada”


1963 - Giorgos Seferis (1900–1971) | Grécia | Poesia, Ensaio, Memórias

“Pela sua eminente escrita lírica, inspirada num profundo sentimento pelo mundo da cultura helênica”


1964 - Jean-Paul Sartre (1905–1980) | França | Romance, Filosofia, Drama, Crítica literária, Roteiro

“Pelo seu trabalho que, rico em ideias e cheio de espírito de liberdade e busca da verdade, exerceu uma influência de longo alcance em nossa época”


1965 - Mikhail Aleksandrovich Sholokhov (1905–1984) | União Soviética | Romance

“Pelo poder artístico e integridade com que, no seu épico do Don, deu expressão a uma fase histórica na vida do povo russo”


1966 - Shmuel Yosef Agnon (1888–1970) | Israel | Romance, Conto

“Pela sua arte narrativa profundamente característica com motivos da vida do povo judeu”


1966 - Nelly Sachs (1891–1970) | Suécia| Poesia, Drama

“Pela sua notável escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com força tocante”


1967 - Miguel Angel Asturias (1899–1974) | Guatemala | Romance, Poesia

“Pela sua vívida realização literária, profundamente enraizada nos traços e tradições nacionais dos povos indígenas da América Latina”


1968 - Yasunari Kawabata (1899–1972) | Japão | Romance, Conto

“Pelo seu domínio narrativo, que com grande sensibilidade expressa a essência da mente japonesa”


1969 - Samuel Beckett (1906–1989) | Irlanda | Romance, Drama, Poesia

“Pela sua escrita, que – através de novas formas para o romance e para o drama – na miséria do homem moderno adquire a sua elevação”


1970 - Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (1918–2008) | União Soviética | Romance

“Pela força ética com que perseguiu as tradições indispensáveis ​​da literatura russa”


1971 - Pablo Neruda (1904–1973) | Chile | Poesia

“Por uma poesia que com a ação de uma força elemental dá vida ao destino e aos sonhos de um continente”


1972 - Heinrich Böll (1917–1985) | Alemanha | Romance, Conto

“Pela sua escrita que, através da combinação de uma ampla perspectiva sobre o seu tempo e uma sensível habilidade de caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã”


1973 - Patrick White (1912–1990) | Austrália | Romance, Conto

“Por uma arte narrativa épica e psicológica que introduziu um novo continente na literatura”


1974 - Eyvind Johnson (1900–1976) | Suécia | Romance

“Por uma arte narrativa, que vê longe em terras e eras, ao serviço da liberdade”


1974 - Harry Martinson (1904–1978) | Suécia | Poesia, Romance, Drama

“Pelos escritos que captam a gota de orvalho e refletem o cosmos”


1975 - Eugenio Montale (1896–1981) | Itália | Poesia

“Pela sua distinta poesia que, com grande sensibilidade artística, interpretou os valores humanos sob o signo de uma visão de vida sem ilusões”


1976 - Saul Bellow (1915–2005) | Estados Unidos | Romance, Conto

“Pela compreensão humana e análise subtil da cultura contemporânea que se combinam em sua obra”


1977 - Vicente Aleixandre (1898–1984) | Espanha | Poesia

“Por uma escrita poética criativa que ilumina a condição do homem no cosmos e na sociedade atual, ao mesmo tempo que representa a grande renovação das tradições da poesia espanhola entre as guerras”


1978 - Isaac Bashevis Singer (1902–1991) | Estados Unidos | Romance, Conto, Memórias

“Pela sua arte narrativa apaixonada que, com raízes na tradição cultural polonesa-judaica, dá vida às condições humanas universais”


1979 - Odysseus Elytis (1911–1996) | Grécia | Poesia, Ensaio

“Pela sua poesia, que, no contexto da tradição grega, retrata com força sensual e perspicácia intelectual a luta do homem moderno pela liberdade e criatividade”


1980 - Czeslaw Milosz (1911–2004) | polónia | Poesia, Ensaio

"Que com clareza intransigente dá voz à condição exposta do homem num mundo de graves conflitos”



Nobel da Literatura | 1941 - 1960

 




1941, 1942 e 1943

Nenhum Prémio Nobel foi concedido nestes ano.


1944 - Johannes Vilhelm Jensen (1873–1950) | Dinamarca | Drama, Conto

“Pela rara força e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combina uma curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo ousado e recém-criado”


1945 - Gabriela Mistral (1889–1957) | Chile | Poesia

“Pela sua poesia lírica que, inspirada por fortes emoções, fez de seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano”


1946 - Hermann Hesse (1877–1962) | Alemanha, Suíça | Romance, Poesia

“Pelos seus escritos inspirados que, embora crescendo em ousadia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo”


1947 - André Paul Guillaume Gide (1869–1951) | França | Romance, Ensaio

“Pelos seus escritos abrangentes e artisticamente significativos, nos quais os problemas e condições humanas foram apresentados com um amor destemido pela verdade e uma percepção psicológica aguçada”


1948 - Thomas Stearns Eliot (1888–1965) | Reino Unido | Poesia

“Pela sua notável e pioneira contribuição para a poesia atual”


1949 - William Faulkner (1897–1962) | Estados Unidos | Romance, Conto

“Pela sua contribuição poderosa e artisticamente única para o romance americano moderno”


1950 - Earl (Bertrand Arthur William) Russell (1872–1970) | Reino Unido | Filosofia

“Como reconhecimento pelos seus variados e importantes escritos nos quais defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento”


1951 - Pär Fabian Lagerkvist (1891–1974) | Suécia | Poesia, Romance, Conto, Drama

“Pelo vigor artístico e verdadeira independência de espírito com que se esforça na sua poesia para encontrar respostas para as eternas questões que confrontam a humanidade”


1952 - François Mauriac (1885–1970) | França | Romance, Conto

“Pelo profundo discernimento espiritual e pela intensidade artística com que em seus romances penetrou no drama da vida humana”


1953 - Sir Winston Leonard Spencer Churchill (1874–1965) | Reino Unido | História, Ensaio, Memórias

“Pelo seu domínio da descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória na defesa de valores humanos exaltados”


1954 - Ernest Miller Hemingway (1899–1961) | Estados Unidos | Romance, Conto, Roteiro

“Pelo seu domínio da arte da narrativa, mais recentemente demonstrado em O Velho e o Mar, e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo”


1955 - Halldór Kiljan Laxness (1902–1998) | Islândia | Romance, Conto, Drama, Poesia

“Pelo seu vívido poder épico que renovou a grande arte narrativa da Islândia”


1956 - Juan Ramón Jiménez (1881–1958) | Espanha | Poesia

“Pela sua poesia lírica, que em língua espanhola constitui um exemplo de alto espírito e pureza artística”


1957 - Albert Camus (1913–1960) | França | Romance, Conto, Drama, Filosofia, Ensaio

“Pela sua importante produção literária, que com seriedade clarividente ilumina os problemas da consciência humana do nosso tempo”


1958 - Boris Leonidovich Pasternak (1890–1960) | União Soviética | Romance, Poesia, Tradução

“Pela sua importante conquista tanto na poesia lírica contemporânea como no campo da grande tradição épica russa”


1959 - Salvatore Quasimodo (1901–1968) | Itália | Poesia

“Pela sua poesia lírica, que com fogo clássico exprime a trágica experiência da vida no nosso tempo”


1960 - Saint-John Perse (1887–1975) | França | Poesia

“Pelo voo alto e pelas imagens evocativas da sua poesia que reflete de forma visionária as condições de nosso tempo”





Nobel da Literatura | 1921 - 1940

 




1921 - Anatole France (1844–1924) | França | Romance, Poesia

“Em reconhecimento pelas suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como são por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça e um verdadeiro temperamento gaulês”


1922 - Jacinto Benavente (1866–1954) | Espanha | Drama

“Pela forma feliz com que deu continuidade às ilustres tradições do drama espanhol”


1923 - William Butler Yeats (1865–1939) | Irlanda | Poesia

“Pela sua poesia sempre inspirada, que de uma forma altamente artística dá expressão ao espírito de toda uma nação”


1924 - Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867–1925) | Polónia | Romance

“Pelo seu grande épico nacional, Os Camponeses ”


1925 - George Bernard Shaw (1856–1950) | Irlanda | Crítica literária, Drama

“Pela sua obra marcada pelo idealismo e pela humanidade, sendo a sua sátira estimulante muitas vezes impregnada de uma beleza poética singular”


1926 - Grazia Deledda (1871–1936) | Itália | Poesia, Romance

“Pelos seus escritos de inspiração idealista que retratam com clareza plástica a vida na sua ilha natal e com profundidade e simpatia lidam com os problemas humanos em geral”


1927 - Henri Bergson (1859–1941) | França | Filosofia

“Em reconhecimento pelas suas ideias ricas e vitalizantes e à brilhante habilidade com que foram apresentadas”


1928 - Sigrid Undset (1882–1949) | Noruega | Romance

“Principalmente pelas suas poderosas descrições da vida do Norte durante a Idade Média”


1929 - Thomas Mann (1875–1955) | Alemanha | Romance, Conto, Ensaio

“Principalmente pelo seu grande romance, Buddenbrooks , que ganhou reconhecimento cada vez maior como uma das obras clássicas da literatura contemporânea”


1930 - Sinclair Lewis (1885–1951) | Estados Unidos | Romance, Conto, Drama

“Pela sua vigorosa e gráfica arte de descrição e pela sua capacidade de criar, com sagacidade e humor, novos tipos de personagens”


1931 - Erik Axel Karlfeldt (1864–1931) | Suécia | Poesia

"A poesia de Erik Axel Karlfeldt"


1932 - John Galsworthy (1867–1933) | reino Unido | Romance

“Pela sua distinta arte de narrar que assume a sua forma mais elevada em The Forsyte Saga ”


1933 - Ivan Alekseyevich Bunin (1870–1953) | União Soviética | Conto, Romance, Poesia

“Pela arte estrita com a qual ele continuou as tradições clássicas russas na escrita em prosa”


1934 - Luigi Pirandello (1867–1936) | Itália | Drama, Romance, Conto

“Pelo seu renascimento ousado e engenhoso da arte dramática e cênica”


1935

Nenhum Prémio Nobel foi concedido este ano.


1936 - Eugene Gladstone O'Neill (1888–1953) | estados Unidos | Drama

“Pelo poder, honestidade e emoções profundas de suas obras dramáticas, que incorporam um conceito original de tragédia”


1937 - Roger Martin du Gard (1881–1958) | França | Romance

“Pelo poder artístico e verdade com que retratou o conflito humano, bem como alguns aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les Thibault 


1938 - Pearl Buck (1892–1973) | Estados Unidos | Romance, Biografia

“Pelas suas descrições ricas e verdadeiramente épicas da vida camponesa na China e pelas suas obras-primas biográficas”


1939 - Frans Eemil Sillanpää (1888–1964) | Finlândia | Romance

“Pela sua profunda compreensão dos camponeses do seu país e da arte requintada com que retratou o seu modo de vida e a sua relação com a Natureza”

1940 -

O Prémio Nobel de Literatura foi suspenso entre 1940 e 1943





Nobel da Literatura | 1901 - 1920

 





1901 - Sully Prudhomme (1839–1907) | França | Poesia, Ensaio

“Em especial reconhecimento da sua composição poética, que evidencia um elevado idealismo, perfeição artística e uma rara combinação das qualidades do coração e do intelecto”


1902 - Christian Matthias Theodor Mommsen (1817–1903) | Alemanha | História

“O maior mestre vivo da arte da escrita histórica, com especial referência à sua obra monumental, A História de Roma


1903 - Bjørnstjerne Martinus Bjørnson (1832–1910) | Noruega | Poesia, Romance, Drama

“Como uma homenagem à sua poesia nobre, magnífica e versátil, que sempre se distinguiu tanto pela frescura da sua inspiração como pela rara pureza do seu espírito”


1904 - Frédéric Mistral (1830–1914) | França | Poesia, Filologia

“Em reconhecimento da originalidade fresca e verdadeira inspiração da sua produção poética, que reflete fielmente a paisagem natural e o espírito nativo de seu povo, e, além disso, o seu significativo trabalho como filólogo provençal”


1904 - José Echegaray y Eizaguirre (1832–1916) | Espanha | Drama

“Em reconhecimento às numerosas e brilhantes composições que, de forma individual e original, reviveram as grandes tradições do drama espanhol”


1905 - Henryk Sienkiewicz (1846–1916) | Polónia | Romance

“Por causa dos seus excelentes méritos como escritor épico”


1906 - Giosuè Carducci (1835–1907) | Itália | Poesia

“Não apenas em consideração pelo sua profunda aprendizagem e investigação crítica, mas acima de tudo como uma homenagem à energia criativa, frescor de estilo e força lírica que caracterizam suas obras poéticas”


1907 - Rudyard Kipling (1865–1936) | Reino Unido | Romance, Conto, Poesia

“Pelo poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e notável talento para narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente famoso”


1908 - Rudolf Christoph Eucken (1846–1926) | Alemanha | Filosofia

“Procura sincera pela verdade, pelo poder do seu pensamento e pela sua ampla visão”


1909 - Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf (1858–1940) | Suécia | Romance, Conto

“Em apreciação do idealismo elevado, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam os seus escritos”


1910 - Paul Johann Ludwig Heyse (1830–1914) | Alemanha | Poesia, Drama, Romance, Conto

“Como uma homenagem à arte consumada, permeada de idealismo, que demonstrou durante a sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial”


1911 - Conde Maurice (Mooris) Polidore Marie Bernhard Maeterlinck (1862–1949) | Bélgica | Drama, Poesia, Ensaio

“Em reconhecimento da sua multifacetada atividade literária, e especialmente das suas obras dramáticas, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e por uma fantasia poética, que se revela, às vezes sob a forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto - de forma misteriosa - apelam aos próprios sentimentos dos leitores e estimulam a sua imaginação”


1912 - Gerhart Johann Robert Hauptmann (1862–1946) | Alemanha | Drama, Romance

“Principalmente em reconhecimento da sua produção frutífera, variada e notável no campo da arte dramática”


1913 - Rabindranath Tagore (1861–1941) | Reino Unido | Poesia, Romance, Drama, Conto, Música

“Por causa dos seus versos profundamente sensíveis, frescos e belos, pelos quais, com habilidade consumada, fez o seu pensamento poético, expresso nas suas próprias palavras inglesas, uma parte da literatura do Ocidente”


1914
Nenhum Prémio Nobel foi concedido este ano. O Prémio em dinheiro foi alocado ao Fundo Especial desta seção de Prémios.


1915 - Romain Rolland (1866–1944) | França | Romance

“Como uma homenagem ao elevado idealismo de sua produção literária e à simpatia e amor à verdade com que descreveu diferentes tipos de seres humanos”


1916 - Carl Gustaf Verner von Heidenstam (1859–1940) | Suécia | Poesia, Romance

“Em reconhecimento da sua importância como o principal representante de uma nova era em nossa literatura”


1917 - Karl Adolph Gjellerup (1857–1919) |Dinamarca | Poesia

“Pela sua variada e rica poesia, inspirada em elevados ideais”


1917 - Pontoppidan (1857–1943) |Dinamarca | Romance

“Pelas suas descrições autênticas da vida atual na Dinamarca”


1918
Nenhum Prémio Nobel foi concedido este ano. O Prémio em dinheiro foi alocado ao Fundo Especial desta secção de Prémios.


1919 - Carl Friedrich Georg Spitteler (1845–1924) | Suíça | Poesia

“Em especial apreço pela sua épica Primavera Olímpica ”


1920 - Knut Pedersen Hamsun (1859–1952) | Noruega | Romance

“Pelo seu trabalho monumental, Crescimento do solo ”