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07 janeiro, 2020

Karen, de Ana Teresa Pereira


OPINIÃO

Parti com grandes expectativas para a leitura deste livro porque as recomendações eram muitas e boas. Fiquei um pouco desapontada com o final, pois temo não o ter bem entendido. Ou será que o final fica em aberto para manter a ambiguidade existente na identidade da personagem? 

Quanto ao enredo até funcionou bem e gostei. Uma rapariga que cai numa cascata e perde a memória. É ela que nos conta a sua história vivida no presente, imaginada, recordada “ Imagining… no, remembering… estava a tornar-se difícil separar o que imaginava do que recordava”. Esta dificuldade passou bem para o leitor que se deixa envolver neste mistério e que permanece na dúvida em relação à identidade de Karen. É mesmo ela ou há uma outra?
Como gostei da escrita, vou ter de dar outra oportunidade à autora, mas com outro livro e talvez até volte a este. 



04 novembro, 2012

Ana Teresa Pereira vence Grande Prémio de Romance e Novela da APE

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O prémio  foi atribuído por maioria a Ana Teresa Pereira, uma das cinco finalistas ao galardão, entre 103 obras admitidas ao concurso apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura. Maria Teresa Horta, com As luzes de Leonor, Mário Cláudio com Tiago Veiga, Nuno Júdice com O Complexo de Sagitário e Teolinda Gersão com Cidade de Ulisses, foram os outros finalistas.

A autora conquistou o prémio com o romance O Lago (ed. Relógio d'Água, 2011). A história narra o envolvimento entre a atriz Jane e Tom, nome recorrente de uma personagem em outras obras da escritora, que aqui veste a pele de encenador da peça, na qual Jane participa.

Nasceu no Funchal em 1958, e estreou-se em 1989  com o romance Matar a Imagem, que venceu o Prémio Caminho de Literatura Policial. Em 2005, foi contemplado com o prémio literário atribuído pelo Pen Clube português no género da Ficção, pelo livro Se nos encontrarmos de novo, e, em 2007, ganhou o Prémio Máxima de Literatura 2007, com o seu romance A neve.