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26 novembro, 2010

Mariza agraciada pelo Governo francês



Mariza é agraciada no dia 7 de Dezembro pelo Governo francês com a Ordem das Artes e Letras, no grau Chevalier, por ser uma das «fadistas mais notáveis da sua geração», segundo fonte diplomática.

A mesma fonte acrescentou que a condecoração, decidida pelo ministro da Cultura, Frédéric Mitterrand, distingue Mariza como«uma das fadistas mais notáveis da sua geração».

«Entre a tradição e a modernidade, Mariza modernizou o fado, sendo uma grande representante de Portugal no mundo», adiantou á Lusa a fonte diplomática.

A condecoração será entregue à fadista pelo embaixador da França em Lisboa, Pascal Teixeira da Silva, no dia 07, às 18:30, na legação diplomática gaulesa, em Santos-o-Velho.

A condecoração, uma das mais altas distinções do Governo da França a cidadãos estrangeiros, reconhece «o seu talento como cantora e a forte presença em palco», acrescentou a mesma fonte.

Mariza edita hoje «Fado Tradicional», o quinto álbum de estúdio, e que atingiu já o galardão de platina, por vendas superiores a 20 000 unidades, informou hoje a editora discográfica.

Maria atua segunda e terça-feira no Coliseu de Lisboa, depois de ter actuado quinta-feira no Porto.

A intérprete de "Cavaleiro Monge" (Fernando Pessoa/Mário Pacheco) tem sido distinguida com vários galardões, entre eles a comenda da Ordem do Infante, entregue pelo presidente da República Jorge Sampaio em 2006.

Criada em 1957, a ordem honorífica francesa distinguiu já vários portugueses, entre eles, os escritores Lídia Jorge e António Lobo Antunes, o comendador Joe Berardo, o ensaísta Eduardo Lourenço, o editor Manuel Alberto Valente, o jornalista Carlos Pinto Coelho e o encenador Joaquim Benite.

Mariza ganhou no ano passado o Globo de Ouro de Melhor Intérprete Nacional, que tinha já recebido em 2006 pelo álbum «Transparente».

O álbum «Terra», editado em Junho de 2008, foi considerado em 2009 um dos dez melhores do mundo na área da world music por três publicações britânicas - as revistas Songlines e UnCut e o jornal Sunday Times - e recebeu uma nomeação para os Prémios Grammy latinos.

A fadista conquistou, entre outros, os prémios BBC Radio 3, na categoria de Melhor Artista da Europa de World Music, em 2003, o European Border Breakers Award, no MIDEM, e Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim, na categoria de Melhor Música de Filme, por «Ó Gente da Minha Terra» (Amália Rodrigues/Tiago Machado) no filme «Isabella» de Pang Ho-Cheung.

In Sol

08 outubro, 2010

Mujeres de Agua


Mariza é uma das doze 'Mujeres de Mar'

www.dn.sapo.pt, 16 de Agosto de 2010

Projecto de Javier Limón em volta do Medirerrâneo sai em Setembro em Espanha.

Uma portuguesa, uma israelita, uma grega, uma turca, várias espanholas. Doze mulheres juntam-se para cantar os sons do Mediterrâneo, e entre elas está a fadista Mariza. O disco chama-se Mujeres de Mar e, segundo o El País, será editado em Setembro. A ideia começou a nascer na cabeça do compositor e produtor musical espanhol Javier Limón há cerca de três anos, quando se encontrou em Atenas com a cantora grega Eleftheria Arvanitaki. No bar onde estavam, uma família inteira cantava e dançava ao som dos ritmos tradicionais, e Limón ficou fascinado: "Quando encontro músicas que sobreviveram à pop e ao rock, penso sempre: Hostia!, existe outra vida. É como ir pela selva e encontrar um animal em extinção; uma música como o flamenco, que não foi contaminada pelo capitalismo ocidental", contou ao jornal espanhol.

Javier Limón, de 37 anos, já deixou a sua marca em discos como Lágrimas negras de Bebo Valdés e Diego el Cigala, ou Cositas buenas de Paco de Lucía. Foi também ele que produziu o último álbum de Mariza, Terra (2008), de quem se tornou, entretanto, grande amigo: "Falamos de muitos temas, de música, viagens, culinária..."

Para este projecto, o produtor pediu a Mariza, a Yasmín Levin (de Israel) e a Eleftheria Arvanitaki que escolhessem um tema que representasse a sua cultura. O resto do disco tem composições de Limón, feitas a partir da sua viagem pelos países mediterrânicos, gravadas com a sua guitarra e com músicos da Tunísia, da Turquia e do Líbano. Além destas três cantoras, as outras vozes do disco são a turca Aynur Doga e as espanholas Montse Cortés, Carmen Linares, Buika, Genara Cortés, La Shica, La Susi, Estrella Morente e Sandra Carrasco.
"Quando canto, faço-o com o coração. Por isso, sinto que a música que interpreto tem muito de Mediterrâneo, porque faço parte de uma cultura que funde o árabe com o flamenco e as melismas. A nossa música fala dos sentimentos da vida, e é preciso saber chorar para poder cantar a vida e a morte", disse Mariza ao El País. O jornal juntou nove das 12 cantoras numa produção fotográfica e escolheu uma da portuguesa de cabelos loiros para a capa da sua revista de domingo.

Na sua viagem, Limón descobriu que "as mulheres que melhor cantam no mundo não podem fazê-lo em público" e, por isso, decidiu dedicar este disco às mulheres do Irão, algo com que com todas as participantes concordaram. "Se me proibirem de cantar, morro", afirma La Susi ao El País. "Se sinto alegria ou se sofro por amor, tenho de cantar."

13 dezembro, 2008

«Terra» de Mariza entre os dez melhores álbuns do ano


O álbum "Terra", de Mariza, editado a 30 de Junho em Portugal, foi considerado um dos dez melhores do mundo na área da "world music" por três publicações britânicas.


Ler notícia completa em Visão on-line.