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13 fevereiro, 2024

Carnaval, de Cecília Meireles

 


Patrick Collins | "The Clown" | 1960 
Centro de Arte Moderna Gulbenkian



Com os teus dedos feitos de tempo silencioso,
Modela a minha mascara, modela-a…
E veste-me essas roupas encantadas
Com que tu mesmo te escondes, ó oculto!

Põe nos meus lábios essa voz
Que só constrói perguntas,
E, à aparência com que me encobrires,
Dá um nome rápido, que se possa logo esquecer…

Eu irei pelas tuas ruas,
Cantando e dançando…
E lá, onde ninguém se reconhece,
Ninguém saberá quem sou,
À luz do teu Carnaval…

Modela a minha mascara!
Veste-me essas roupas!

Mas deixa na minha voz a eternidade
Dos teus dedos de silencioso tempo…
Mas deixa nas minhas roupas a saudade da tua forma…
E põe na minha dança o teu ritmo,
Para me conduzir…


Cecília Meireles

25 novembro, 2018

Eça de Queirós e Os Maias na FCG





Escritor português, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim e morreu a 16 de Agosto de 1900, em Paris. 

É considerado um dos maiores romancistas realista da literatura portuguesa. Foi jornalista e diplomata. É no estrangeiro que escreve a maioria das suas obras. Em 1888, publica Os Maias. 


Os Maias, de Eça de Queirós - Grandes Livros




A Fundação Calouste Gulbenkian monta uma exposição para "que se possa ver tudo o que Eça trazia no saco". Comemora-se os 130 anos da publicação de Os Maias. Esta mostra incide nesta obra, mas haverá também referência às restantes obras bem como a muitos objectos do seu espólio da Casa de Tormes.

A exposição encontra-se patente de 30 de novembro a 18 de fevereiro 2019.






09 fevereiro, 2017

Exposição: José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno


Fundação Calouste Gulbenkian
Até 5 de junho 2017
Quarta a segunda, 10:00 - 18:00

«Isto de ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser. Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna, é ser o legítimo descobridor da novidade.» (José de Almada Negreiros, 1927)








09 novembro, 2014

Exposição "A História Partilhada. Tesouros dos Palácios Reais de Espanha"






De 22 out 2014 a 25 jan 2015 | Das 10:00 às 18:00 | 
Museu Calouste Gulbenkian



Constituída por 141 obras de arte que pertenceram à Casa Real de Espanha, esta mostra dá a ver as diferentes formas de transmissão da imagem da Monarquia, quer como instrumento ideológico do poder quer como reflexo dos gostos, vivências e ocupações da família real. Desde os tempos de Isabel, a Católica (1451-1504, r. 1474-1504), até Isabel de Bragança (1797-1818), nascida infanta portuguesa, casa com o rei Fernando VII e é a  fundadora do Museu Nacional do Prado.
A exposição remete para a história de Espanha, privilegiando as relações entre as monarquias ibéricas. Iniciativa do Patrimonio Nacional de Espanha, instituição herdeira dos bens móveis e imóveis que pertenceram à Coroa e responsável pela sua salvaguarda e divulgação.




27 junho, 2014

Rembrandt e Paula Rego em diálogo no Museu Gulbenkian


Meeting Point
 



"Figura de Velho" de Rembrandt (1645)

"O Tempo, Passado e Presente" de Paula Rego (1990)


Primeiro momento de uma iniciativa no espaço do Museu que pretende colocar em diálogo as coleções do Museu Gulbenkian e do Centro de Arte Moderna.


Unidas pela abordagem do tempo, as obras em exposição permitem refletir sobre o modo como, em todas as épocas, os artistas trabalham de diferentes modos os mesmos temas, intemporais, através dos quais interrogam as perplexidades perante a vida e a mort


De 27 jun a 21 set 2014 
Museu Calouste Gulbenkian - Galeria de exposições temporárias


in Fundação Calouste Gulbenkian





05 novembro, 2013

Colóquio Internacional Almada Negreiros


Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa
13, 14 e 15 de Novembro 2013


No ano em que se completam 120 anos sobre o nascimento de Almada Negreiros e 100 anos sobre a sua primeira exposição, O Projecto Modernismo Online, em parceria com o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional e do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, organiza o Colóquio Internacional Almada Negreiros.


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20 julho, 2013

Sob o signo de Amadeo. Um século de arte

Sob o signo de Amadeo. Um século de arte - exposição comemorativa 30º aniversário CAM


 26 julho 2013 a 19 janeiro 2014
14.00 às 18.00
Centro de Arte Moderna


No ano em que comemora o trigésimo aniversário da sua abertura ao público, o CAM apresenta o melhor da sua coleção, numa grande mostra com obras de 1910 até aos dias de hoje. Com o título SOB O SIGNO DE AMADEO UM SÉCULO DE ARTE, vai ocupar todas as salas do Centro de Arte Moderna, reunindo uma vasta e criteriosa escolha daquela que é considerada a mais significativa coleção de arte portuguesa do século XX. Pela primeira vez será apresentado o acervo completo de Amadeo de Souza-Cardoso, o grande pioneiro do modernismo em Portugal, e uma das grandes referências da Arte do século XX

06 abril, 2013

Clarice Lispector na Gulbenkian

















 
 
 
 
 
 
 
 


A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, apresenta   uma exposição sobre a escritora brasileira Clarice Lispector (1920-1977), “A hora da Estrela”.  
 
A curadora Júlia Peregrino, que coordena a exposição com o escritor Ferreira Gullar, afirmou aos jornalistas que a mostra “está organizada em torno da obra de Clarice e não é biográfica, procurando despertar a curiosidade sobre a sua escrita”.
 
A exposição dividida em seis núcleos que vai estar patente até ao dia 23 de junho de 2013,  realiza-se no âmbito do Ano do Brasil em Portugal.
 
Paralelamente à exposição, a Fundação promove várias actividades aos sábados, como uma tertúlia com escritores portugueses, entre os quais Lídia Jorge e Gonçalo M. Tavares, e visitas “perfomativas” com Mónica Calle, André Teodósio e Ana Brandão.
 
Nascida na Ucrânia, batizada Haia Pinkhasovna Lispector, a escritora tomou o nome de Clarice por decisão do pai, quando a família chegou ao Brasil. “Perto do coração selvagem”, foi o primeiro dos 26 livros que publicou, actualmente traduzidos em mais de 20 línguas.

25 outubro, 2012

As Idades do Mar - Exposição no Museu Calouste Gulbenkian

A Evasão de Rochefort, 1881 - Édouard MANET (1832-1883) | Paris, musée d’Orsay © 2012.
White Images/Scala, Florence
Óleo sobre tela 80 x 73 cm Paris, Musée d’Orsay Inv. RF 1984-158

 

Figura de Branco, Biarritz, 1906 | Joaquín SOROLLA BASTIDA (1863-1923).
Óleo sobre tela 63 x 91,5 cm Museo Sorolla, Madrid n.º inv. 773

As Idades do Mar

Museu Calouste Gulbenkian
 26 outubro 2012 - 27 janeiro 2013    

O mar é o tema central da exposição que o Museu Calouste Gulbenkian vai apresentar a partir do dia 26 de outubro, na Galeria de Exposições Temporárias da Fundação. Em exposição vão estar mais de uma centena de obras, dos séculos XVI ao XX, provenientes de 51 instituições nacionais e estrangeiras, com o apoio excecional do Museu d’Orsay.



Van Goyen, Lorrain, Turner, Constable, Friedrich, Courbet, Boudin, Manet, Monet, Signac, Fattori, Sorolla, Klee, De Chirico, Hopper, são alguns dos 89 autores presentes na exposição com obras de superior qualidade. Também a pintura portuguesa, através de Henrique Pousão, Amadeo de Souza-Cardoso, João Vaz, Maria Helena Vieira da Silva e Menez, entre outros, contribuirá para esta abordagem exaustiva e por vezes inesperada de um motivo tão fascinante – e simultaneamente com especial significado na história e cultura portuguesas.
 
Mais informação em FCG

07 junho, 2012

Petit Gâteau de Joana Vasconcelos - Gulbenkian à Paris


du 21 juin au 29 septembre 2012

Entrée libre.
Séduisant, au même titre que les stratégies de conquête qui régissent l'époque contemporaine, Petit Gâteau se présente sous forme d'un immense cupcake construit à partir de l'empilement de diverses couches de moules à sable. Le gigantisme et la bigarrure de l'œuvre captent aussitôt l'attention du public sans laisser deviner le vide sous-jacent des volumes. Même la nourriture n'échappe pas à l'insolence des stratégies de séduction actuelles qui ne font que compenser, par une apparence exubérante, un manque d'essence.
Cette pièce est exposée dans le jardin de la Délégation en France de la Fondation Calouste Gulbenkian.

Photo © DMF, Lisboa // Courtoisie
Atelier Joana Vasconcelos


16 março, 2012

Angélique Ionatos na Gulbenkian

 

Angélique Ionatos
MÚSICAS DO MUNDO

Sábado, 24 Mar 2012
21:00
Grande Auditório


ANGELIQUE IONATOS (cantora / guitarra)
DAVID BRACCINI (violino)
CÉSAR STROSCIO (bandoneón)
CLAUDE TCHAMITCHIAN (contrabaixo)

Eros y Muerte

Angélique Ionatos deixou a Grécia aos 15 anos e foi a partir de aí que mais se aproximou da cultura do seu país. Começou a cantar os grandes poetas gregos e este espectáculo – Eros e Morte - resulta do fascínio pelo canto que as mulheres de Creta improvisavam para contar a vida dos mortos, cruzando textos de autores franceses e gregos.



site oficial de Angélique Ionatos

26 janeiro, 2012

Fernando Pessoa na Fundação Calouste Gulbenkian

                                  Foto retirada do site Fundação Calouste Gulbenkian

    Fernando Pessoa, Plural como o Universo

DE 10 FEV 2012 A 30 ABR 2012
TODOS OS DIAS DAS 10:00 ÀS 18:00

CURADORIA: CARLOS FELIPE MOISÉS E RICHARD ZENITH
ENCERRA SEGUNDA-FEIRA E DOMINGO DE PÁSCOA 

Exposição dedicada a Fernando Pessoa e aos seus heterónimos, que pretende mostrar toda a multiplicidade da obra do grande poeta de língua portuguesa, conduzindo o visitante numa viagem sensorial pelo universo de Pessoa, para que leia, veja, sinta e ouça a materialidade das suas palavras. Com curadoria de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith, nesta exposição encontra-se um espaço repleto de poemas, textos, documentos, fotografias e pintura, onde se incluem raridades como a primeira edição do livro Mensagem, com uma dedicatória escrita pelo poeta.

Para mais informção: Gulbenkian

23 janeiro, 2012

As Histórias de Paula Rego em Paris

As Histórias de Paula Rego em Paris
Pormenor 'Mãe', 1997




Pela primeira vez em Paris, será apresentada uma exposição com obras representativas de Paula Rego, entre 26 de janeiro e 1 de abril, nas novas instalações da Fundação Gulbenkian, no Boulevard de La Tour Maubourg.

Comissariada por Helena de Freitas, diretora da Fundação Paula Rego – Casa das Histórias, a mostra vai reunir cerca de três dezenas de obras que incidem sobre as duas últimas décadas de trabalho da artista (1988-2009). Longe de se assumir como retrospetiva, a exposição centra-se, antes, nas séries temáticas que mais contribuíram para o reconhecimento internacional da força e originalidade de Paula Rego. O destaque vai para as pinturas de grandes formatos (pastel), mas também inclui desenhos e gravuras.

A mostra apresenta uma artista figurativa que domina a técnica e os recursos estéticos dos grandes mestres, desenvolvendo uma linguagem plástica que interpela o espectador, comovendo-o ou violentando-o. Tomando como modelo os grandes mestres, ou desenvolvendo a multiplicidade das suas fontes, através da citação de grandes autores literários, como Genet, Eça, Kafka ou Balzac, do cinema, do teatro ou da dança, e sobretudo procurando inspiração na crueza dos contos populares, Paula Rego assume-se, essencialmente, como contadora de histórias.

Nascida em Lisboa, em 1935, e tendo feito a sua formação em Londres, onde vive há várias décadas, Paulo Rego é uma das mais destacadas pintoras da atualidade. 

A exposição pode ser vista de segunda a sábado, das 9h às 18h no Boulevard de La Tour Maubourg, n.º 39, no Bairro dos Invalides. 





05 novembro, 2011

Colóquio dedicado a Ruy Belo

Ruy Belo 70's_3.jpg

Aconteceu na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, um colóquio internacional de dois dias dedicado a Ruy Belo, a pretexto dos 50 anos decorridos sobre a primeira edição do seu livro de estreia: "Aquele Grande Rio Eufrates" (1961).

Estiveram presentes estudiosos da sua obra, mas também de especialistas da poesia portuguesa do século XX e da teoria e crítica literárias, nacionais e estrangeiros.

No encontro -- organizado por Paula Morão, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Nuno Júdice, professor da Universidade Nova de Lisboa, escritor e diretor da revista Colóquio/Letras, da Fundação Gulbenkian, e Teresa Belo, viúva do poeta --, foram abordadas diversas facetas da obra do escritor, os seus universos de referência e sobre o lugar que ela ocupa na poesia contemporânea.

@ Agência Lusa (adaptado)

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As velas da memória

Há nos silvos que as manhãs me trazem
chaminés que se desmoronam:
são a infância e a praia os sonhos de partida
Abrir esse portão junto ao vento que a vida
aquém ou além desta me abre?
Em que outro mundo ouvi o rouxinol
tão leve que o voo lhe aumentava as asas?
Onde adiava ele a morte contra os dias
essa primeira morte?
Vinham núpcias sem conto na inconcebível voz
Que plenitude aquela: cantar
como quem não tivesse nenhum pensamento.
Quem me deixou de novo aqui sentado à sombra
deste mês de junho? Como te chamas tu
que me enfunas as velas da memória ventilando: «aquela vez...»?
Quando aonde foi em que país?
Que vento faz quebrar nas costas destes dias
as ondas de uma antiga música que ouvida
obriga a recuar a noite prometida
em círculos quebrados para além das dunas
fazendo regressar rebanhos de alegrias
abrindo em plena tarde um espaço ao amor?
Que morte vem matar a lábil curva da dor?
Que dor me faz doer de não ter mais que morrer?
E ouve-se o silêncio descer pelas vertentes da tarde
chegar à boca da noite e responder

In Aquele Grande Rio Eufrates

15 outubro, 2011

A Perspectiva das Coisas - A Natureza-Morta na Europa

A Perspectiva das Coisas 
A Natureza-Morta na Europa 
2ª parte: Séculos XIX-XX   (1840-1955)

21 de outubro de 2011 - 8 de janeiro 2012



Dando continuidade à exposição apresentada em 2010 sobre o tema da natureza-morta na Europa, a segunda parte será dedicada à modernidade do século XIX e às alterações fundamentais ocorridas na primeira metade do século XX. A renovação do interesse pela natureza-morta por parte dos artistas da vanguarda francesa será documentada através das obras dos Realistas e também da nova linguagem do Impressionismo. Em exposição estará uma peça-chave deste contexto, a Natureza-Morta de Claude Monet, que faz parte das colecções do Museu Calouste Gulbenkian. A natureza-morta foi, no final do século XIX, tema que interessou de sobremaneira os pintores Pós-Impressionistas como Cézanne, Van Gogh e Gauguin, que estarão representados através de obras de referência.


mais informação: Museu Calouste Gulbenkian


                                                     Claude Monet

                                                           Paul Gauguin

                                                             Paul Cézanne

                                                                Pablo Picasso

                                                            Vincent Van Gogh

20 janeiro, 2011

Museu Gulbenkian eleito por site americano um dos sete "melhores pequenos museus do mundo"

Lisboa, 20 jan (Lusa) - O Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, foi eleito pelo sítio online de viagens norte-americano "The Savvy Explorer" um dos sete “Melhores Pequenos Museus do Mundo”, grupo onde figuram espaços museológicos de Paris, Veneza e Zurique.

De acordo com uma nota divulgada pelo Museu, inaugurado na sede da fundação, em Lisboa, em 1969, com o espólio do empresário e colecionador arménio Calouste Gulbenkian, o editor do sítio, Michael Tulipan, destaca a apresentação “engenhosa” da coleção.

Descrevendo Calouste Gulbenkian como "um colecionador ávido", Tulipan destaca ainda o percurso expositivo deste museu montado por ordem cronológica e por área geográfica, proporcionando ao visitante "uma viagem pela história mundial da cultura humana, região por região".

Considera ainda “imperdíveis” os quadros “notáveis” de Pascal Dagnon-Bouveret e as peças “meticulosas” de Arte Nova produzidas por René Lalique que podem ser vistas no museu Gulbenkian.

Neste conjunto escolhido por Michael Tulipan estão outros seis "pequenos museus", como a Kunsthaus Zurich (Zurique), o Musée de l'Orangerie (Paris) e a Colecção Peggy Guggenheim (Veneza), na Europa, e os museus The Clark (Massachusetts), Phoenix Museum of Art (Arozona) e a Frick Collection (Nova Iorque), nos Estados Unidos.

Para justificar as escolhas, Michael Tulipan sustenta que as grandes cidades, a nível mundial, possuem centros de arte famosos - como o MOMA, em Nova Iorque, o Louvre, em Paris, ou o Prado, em Madrid -, recebem um grande número de visitantes, mas que os museus mais pequenos "podem merecer também uma visita".

"Além de proporcionarem uma visão mais concisa sobre um período ou artista, revelam-se excelentes escolhas para os visitantes que têm limitações de tempo ou para aqueles que visitaram já os grandes museus", justifica ainda.

Visitado diariamente por mais de 2.000 internautas, o "The Savvy Explorer" (www.thesavvyexplorer.com), também edita guias sobre cidades e é especialmente dirigido a turistas que pretendem tirar o máximo partido das suas viagens sem gastar muito dinheiro.

Apresenta ainda sugestões sobre os melhores restaurantes, hotéis e locais para visitar.

Segundo o Turismo de Portugal, este sítio sobre viagens está a preparar um guia sobre Lisboa.

AG.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Fim

17 janeiro, 2011

Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen


Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen
Doação do Espólio, Exposição e Colóquio

Assinalando a entrega do Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen à Biblioteca Nacional de Portugal, terá lugar, no edifício desta instituição, no dia 26 de Janeiro de 2011, uma sessão com o programa seguinte:

...........................................................................................................................

16H
Cerimónia de assinatura do termo de doação do espólio de SMBA
pelo Director da BNP, Jorge Couto, e pelos filhos da Autora.


16H15
Usarão da palavra alguns membros da Comissão de Honra,
amigos da Autora.

18H
Leitura de Poemas por Beatriz Batarda e Luís Miguel Cintra.

18H30
Inauguração da exposição “Sophia de Mello Breyner Andresen
– Uma vida de poeta”, que será apresentada pelas Comissárias,
Paula Morão e Teresa Amado.

...........................................................................................................................

Nos dias 27 e 28 de Janeiro terá lugar nas instalações da Fundação Gulbenkian o COLÓQUIO INTERNACIONAL SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, promovido por Maria Andresen de Sousa Tavares e realizado com a colaboração do Centro Nacional de Cultura.

A confluência nestes três dias da cerimónia de entrega do Espólio, da abertura da Exposição e da realização do Colóquio visa sublinhar a importância da obra da Autora, ao mesmo tempo que se proporciona a investigadores portugueses e estrangeiros o acesso a documentos (autógrafos e outros) que possibilitarão novas perspectivas de estudo.

Para levar a cabo estes projectos foi determinante a cooperação do Centro Nacional de Cultura através do empenho do seu presidente, Guilherme d'Oliveira Martins, assim como de Teresa Tamen e Conceição Reis Gomes.

As iniciativas referidas assinalam a conclusão da primeira fase de trabalho sobre este Espólio, que consistiu na inventariação - organização, classificação e identificação - dos documentos. Estas tarefas foram realizadas entre Setembro de 2008 e Setembro de 2010, por Manuela Vasconcelos (técnica da BNP) e por Maria Andresen de Sousa Tavares, com a participação temporária de Luísa Sarsfield Cabral. O trabalho decorreu nas instalações do Centro Nacional de Cultura, que disponibilizou para esse efeito todo o apoio logístico necessário. A equipa contou com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Banco Português de Investimento.


A obra de Sophia na Colóquio/Letras

A obra de Sophia na Colóquio/Letras


O novo número da revista Colóquio/Letras é dedicado, em grande parte, à obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, no mês em que se realiza o congresso internacional sobre a autora e que decorrerá nos dias 27 e 28 de Janeiro na Fundação Gulbenkian, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura.


Giulia Lanciani, Piero Ceccucci, Pedro Eiras, Richard Zenith, Luis Maffei, Rosa Maria Martelo, Paula Morão, Teresa Amado e Maria Andresen de Sousa Tavares assinam artigos sobre a obra e o espólio da autora de Livro Sexto. São ainda publicados depoimentos de Gastão Cruz, Michel Chandeigne, Ponç Pons e Eucanaã Ferraz. A crónica é de Miguel Sousa Tavares – Roma, Piazza Navona.


Para além do vasto número de recensões, abrangendo as mais diversas áreas, dão-se a conhecer inéditos de Yves Bonnefoy, António Osório, Pedro Tamen, Ana Luísa Amaral e Eucanaã Ferraz. Yves Bonnefoy e Ana Marques Gastão assinam artigos no âmbito da temática Literatura e outras Artes. As imagens deste número são do artista plástico Jorge Martins.


MUROS DE ABRIGO, DE ANA VIEIRA

Muros de Abrigo
Centro de Arte Moderna - Fund. Calouste Gulbenkian, Lisboa

Hall e Nave

tel.: 21.782 3474

até 27 março

3ª a domingo, 10h-18h

www.cam.gulbenkian.pt



A exposição Muros de Abrigo propõe uma releitura da obra de Ana Vieira (Coimbra, 1940) num olhar retrospetivo desde o final dos anos 60 até ao presente, mostrando o seu lugar singular na arte contemporânea e, a um tempo, a sua incessante criatividade e preocupações que aí permanecem. O título da exposição é retirado do relato de uma memória de infância da artista, no qual recorda como diariamente se dirigia para os muros de abrigo no fundo da quinta dos pais, em São Miguel, e abria sucessivamente todas as portas. Mas o título, mais do que reforçar o reconhecido topos hermenêutico da obra de Ana Vieira, a casa, permitirá novas aproximações: em primeiro lugar, é o próprio muro de abrigo da arte sacralizada no seu pedestal que é posto em causa, num esvaziamento que questiona o seu poder e função (o primeiro núcleo da exposição); por outro lado, as suas obras interrogam o modo de perceção do mundo, levantando barreiras, véus, dificuldades, muros. Neste segundo núcleo, mais do que dar a ver, as obras dão a não-ver, dirigindo o visitante a, literalmente, atravessar o "branco".