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20 novembro, 2018

Um poema de Al Berto


                        Obras anos 70 - foto de J.M. Cavalinhos (http://cabodesines.blogspot.com)


MAR-DE-LEVA
(sete textos dedicados à vila de Sines)
1976

7

a noite chega-me irrequieta de cíclicos ventos, cintilam peixes pelas paredes do quarto
durmo sobre as águas e tenho medo
encolho-me no leito estreito, no fundo dele, onde o linho já não fulgura
queda a queda, voo

não consigo dormir com esta ferida
as máquinas sussurram, trepam pelas paredes, escancaram portas, invadem a casa, ocupam os sonhos
sirenes, alarmes lancinantes, cremalheiras da noite ressoando no limite do corpo

levanto-me e saio para a rua
caminho na chuva adocicada da manhã, as pedras acendem-se por dentro,
reconhecem-me
uma voz líquida arrasta-se no interior dos meus passos, ecoa pelos recantos ainda vivos do teu corpo

em ti acostam os barcos e a sombra dos grandes navios do mundo
vive o peixe, agitam-se algas e medusas de mil desejos
em ti descansam os pássaros chegados doutras rotas
secam as redes, põe-se o sol
em ti se abandona a ressaca das ondas e o sal dos meus olhos
as árvores inclinadas, os frutos e as dunas
em ti pernoita a seiva cansada das palavras, o suco das ervas e o açúcar transparente das camarinhas
em ti cresce o precioso silêncio, as ostras doentes e as pérolas dos mares sem rumo
em ti se perdem os ventos, a solidão do mar e este demorado lamento


Al Berto
in O Medo
Assírio & Alvim





08 setembro, 2017

Filme Al Berto, de Vicente Alves do Ó





É no dia 9 de setembro, às 21h30, no castelo de Sines, que temos a  antestreia o filme do realizador Vicente Alves do Ó sobre Al Berto. 
A estreia realizar-se-á no dia 5 de outubro, em Lisboa. 


17 julho, 2013

Rokia Traoré no FMM

 
 



        No dia 25 de julho, Rokia vai estar, de novo  e pela terceira vez, presente no palco do castelo do FMM, em  Sines, para apresentar o seu mais recente trabalho "Beautiful Africa".

FMM SINES - 18 a 27 JULHO





Com 43 espetáculos, entre 18 e 27 de julho, o Festival Músicas do Mundo  comemora o seu 15.º aniversário.

 





 

11 julho, 2013

Festival Terras sem Sombra - sessão de encerramento, Sines






A 10ª edição de Terras sem Sombra - Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, tem como lema “Punctum contra Punctum. Polifonias de Machaut a Ligeti” e decorrerá em oito localidades baixo-alentejanas, aliando os concertos a acções de sensibilização para a preservação da biodiversidade.
A decorrer desde Abril,o último concerto realiza-se no dia 13 de Julho com a Camerata Bocherini e a soprano María José Moreno, na igreja matriz de Sines.


Igreja Matriz do Santíssimo Salvador, Sines

13 JULHO - 21h20
 
NA MÃO DE DEUS
 
 
 ARNOLD SCHOENBERG, LUIGI BOCCHERINI
Soprano María José Moreno
Camerata Boccherini
Violinos Massimo Spadano e Ludwig Durichen
Violeta Luigi Mazzucato
Violoncelo David Etheve
Contrabaixo Tod Williamson

27 março, 2013

Teatro do Mar assinalou Dia Mundial do Teatro em Sines


Foto
Fotos de Teatro do Mar
 
 

"Ninguém pode seguir o caminho asfaltado que leva à Felicidade Completa sem se sujeitar a este programa bem óbvio: consentir que lhe cortem a cabeça para não pensar, não ter opinião nem criar piolhos ou ideias perigosas."

in As Aventuras de João Sem Medo de José Gomes Ferreira
 



Foto
 
Foto: Castelo
 

 Foto: Castelo



 



10 outubro, 2012

"Agnoia", novo espetáculo do Teatro do Mar

Litoral Alentejano Tetro do Mar Agnoia

“Agnoia” - Teatro do Mar
  12 e 13 de outubro -  22h00
 Castelo de Sines
 
Uma criação de Julieta Aurora Santos, a peça utiliza como cenário um carrossel verdadeiro, metáfora do “carrossel da vida”.
“Agnoia” é um espetáculo com uma narrativa de caráter poético, físico e visual. O seu título tem uma dupla raiz: do grego, ignorância, e, do português, o estado do doente que não conhece nada do que o cerca.
Tendo o cenário como base conceptual, “Agnoia” trabalha “as dicotomias consciência e realidade, humanidade e animalidade, inocência e perversidade, sonho e pesadelo” e reflete sobre “a natureza humana, numa permanente rotação onde o tempo - invenção humana - condiciona as ações e controla o pensamento”, conforme se lê no seu texto de apresentação.
“Agnoia” apresenta várias questões sobre o “carrossel da vida”: “E se o carrossel da vida pudesse parar ou fazer-nos retroceder? E se houvesse a possibilidade de experimentar outros caminhos, se realmente nos pudéssemos ver de fora ou mergulhar mais profundamente dentro de nós próprios? E se reduzíssemos a velocidade vertiginosa dos dias de modo a aproveitar mais cada instante? E se nunca tivéssemos perdido a capacidade de reconhecer a magia da vida e a beleza das coisas simples?”
 

 
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Encenação Julieta Aurora SANTOS | Atores Carlos CAMPOS, Luís João MOSTEIAS, Sandra SANTOS, Sérgio VIEIRA | Conceito Plástico Julieta Aurora SANTOS | Cenografia e Adereços / Construção Hugo CUSTÓDIO, Carlos CAMPOS | Figurinos e Caracterização Maria MATOS, Sandra SANTOS | Banda Sonora Tiago INUIT | Apoio ao Movimento Bruno ALEXANDRE | Desenho e Operação de Luz Hugo CUSTÓDIO | Direção Técnica Luís João MOSTEIAS | Operação de Som Maria MATOS | Produção Executiva e Promoção Artur CHAINHO | Secretariado Sónia CUSTÓDIO | Foto cartaz Christophe DESSAIGNE (www.midnight-digital.com) | Cartaz Ana GIL | Produção CONTRA REGRA - AAC

24 março, 2012

Concerto de Abertura do Festival Terras Sem Sombra - Sines

 



Começa hoje o Festival “Terras sem Sombra” de Música Sacra 2012. O concerto de abertura deste evento decorre na Igreja Matriz de Sines, às 21h30, com uma obra de Rossini – a Petite Messe Solennelle. Sob a direcção de Giovanni Andreoli vão cantar em Sines a soprano María Bayo, a mezzosoprano María José Montiel, o tenor Alexandre Guerrero e o barítono Damián del Castillo. A este elenco associam-se os pianistas Marta Zabaleta e Miguel Borges Coelho e Kodo Yamagishi assume a interpretação ao harmónio. Como moldura vocal vai estar em palco o Coro do Teatro Nacional de São Carlos.


 O Festival Terras Sem Sombra de Música Sacra, o mais destacado do género em Portugal, está de regresso com um cartaz transversal no campo das artes, da cultura e da biodiversidade. Fundado em 2003, este projecto cedo cativou a atenção internacional pela notoriedade do seu programa, contribuindo para trazer nova vida ao Alentejo com a força criativa e o talento luminoso de compositores, intérpretes e artistas de reconhecimento internacional. Assistir aos espectáculos e demais actividades do Festival é realizar uma itinerância, de periodicidade quinzenal, pelas Igrejas Históricas da Diocese de Beja, numa (re)visita ao coração das tradições alentejanas e às profundas ...

consultar programa: aqui

04 janeiro, 2012

"Al Berto - O último habitante de Sines" no DIÁRIO CÂMARA CLARA

O Diário Câmara Clara, pela voz da jornalista Inês Fonseca Santos destaca a exposição patente no CCEN, em Sines, dedicada a   "Al Berto poeta de Sines, homem do mundo - O último habitante". Neste diário apresenta ainda Golgona Anghel,  escritora  que se tem dedicado ao estudo da obra de  Al Berto e que recentemente publicou um livro de poesia.



21 novembro, 2011

"A Travessia (da Memória)" - Teatro do Mar

http://www.centrodeartesdesines.com.pt/programacao/2011/201111/imagens/g_travessia_tm.jpg


O Teatro do Mar apresenta, no dia 26 de novembro, às 22h00, no Largo Poeta Bocage, a performance multimédia “A Travessia (da Memória)”, no âmbito do Programa de Regeneração Urbana de Sines.


"Mar-de-Leva", de Al Berto, é a base de inspiração para a criação de uma performance multimédia e multidisciplinar, de rua, que aborda, de forma alegórica, poética e visual, algumas das memórias da cidade: as suas pessoas, as artesanais profissões, sobretudo as de rua, o cante, as paisagens esquecidas, o mar como guardião de todos os tesouros e a escrita do poeta que, através da arte das palavras, eterniza os momentos, imprimindo-os, como pérolas de tinta, no papel do imaginário coletivo.


“A Travessia” funde o teatro físico com o circo (trapézio e dança aérea), o vídeo, a música, também cantada ao vivo, e as artes plásticas. São intérpretes os atores da Companhia, os alunos das suas Oficinas de Artes Cénicas, algumas pessoas da comunidade que têm regularmente participado noutros eventos do Teatro do Mar, bem como artistas convidados de diferentes áreas (música, vídeo, artes plásticas).

In CAS

18 julho, 2011

FMM 2011 - SINES

FESTIVAL MÚSICAS DO MUNDO 2011

Ao longo de 36 concertos distribuídos por sete dias de música, Sines transporta o seu público de espectadores-descobridores numa viagem pelos sons do planeta sem paralelo no ano cultural português. Das harmonias primordiais da Rússia asiática à música urbana da África do Sul, da rebetika grega ao maloya da Ilha de Reunião, do gnawa marroquino ao flamenco extremenho, o FMM 2011 mostra o mundo musical em toda a sua diversidade.

Programa completo em  http://fmm.com.pt/

27 abril, 2011

Pedro e Inês pelo Grupo de Teatro O Bando no CAS



CAS - Auditório
30 de Abril
22h00



Pretendendo revisitar e reinventar a história de Pedro e Inês e partindo do texto inédito “Inês Morre”, de Miguel Jesus - o qual caminha progressivamente dum registo dramático e realista para o poético e para o metafórico - o Teatro O Bando convidou Anatoly Praudin, director do Experimental Stage of Baltic House, em S. Petersburgo, a criar um espectáculo onde a sua visão externa, profundamente influenciada pela tradição teatral russa, pudesse levantar novas inquietações sobre esta lenda e espalhar uma nova luz sobre este mito. Uma grande história por uma grande companhia, no palco do Centro de Artes de Sines.

21 dezembro, 2010

“Filme do Desassossego” hoje, no CAS, com a presença do realizador João Botelho



A projecção contará com a presença do realizador, João Botelho, autor de uma das obras mais originais do novo cinema português, para uma conversa com os espectadores.

Uma produção da Ar de Filmes, o “Filme do Desassossego” foi concebido a partir de "O Livro do Desassossego", do heterónimo Bernardo Soares de Fernando Pessoa, traduzido em mais de trinta e sete idiomas.

Para o crítico António Rodrigues, "Filme do Desassossego é muito diferente do cinema de entretenimento, mas também uma obra que dá prazer e emoção, os prazeres e a emoção que pode proporcionar a «atroz lucidez»: inquietos, receosos, agitados, perturbados, alvoroçados. Desassossegados.”

Sobre o filme, Pedro Mexia escreveu: "Pessoa defendia a «dignidade do tédio», redimida através da fúria de escrever. Foi isso que João Botelho nos deu. Tédio e fúria. Pudor e consciência. Isso a que chamamos «desassossego»."

Classificado como “filme de qualidade” pelo IGAC, “Filme do Desassossego” será exibido num projector que assegura a projecção digital em alta definição de qualidade equivalente ou superior à das melhores salas de cinema.

17 novembro, 2010

«"Intervalo para Dançar" pelo Grupo de Teatro do IST

CAS - Auditório | 20 de Novembro | 21h30 | Entrada gratuita mediante reserva de bilhete | Org. Câmara Municipal de Sines



Inspirada no Livro do Desassossego de Fernando Pessoa, a peça "Intervalo para Dançar", uma criação colectiva do GTIST - Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico, vagueia entre o escritor em nome próprio e os seus heterónimos e divaga entre o real e o sonhado. A dimensão literária e filosófica do livro serve de inspiração criadora, mas o espectáculo não assenta numa interpretação literal dos textos de Pessoa, deixando para os actores (e co-criadores) parte da responsabilidade discursiva do mesmo, incluindo as linguagens visuais do espaço e do corpo. Menção honrosa na edição de 2010 do FATAL - Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa, o mais importante do género realizado em Portugal, “Intervalo para Dançar” é uma celebração dos grandes temas do Livro do Desassossego: o tédio, a morte, o tempo, o amor.

01 outubro, 2010

Res Publica - Espectáculo de Rua

Teatro do Mar apresenta Res-Pública
em co-produção com a Escola de Artes de Sines

Espectáculo de rua com mais de 250 Figurantes, Actores e Músicos
Centro Histórico de Sines | 4 de Outubro | 22h


Para assinalar os 100 anos da Instauração da República, o Teatro do Mar, em parceria com a Escola de Artes, produz um espectáculo de rua de grandes dimensões, com carácter multimédia, que funciona como um passeio alternativo pelo centro histórico da cidade. O público poderá percorrer aleatoriamente os diferentes espaços, de forma a construir a sua própria leitura dos acontecimentos. Todas as cenas funcionam em simultâneo e com repetição contínua das acções, de modo a permitir a distribuição do público pelas diversas estações do Res-Pública. No final, um cortejo festivo conduzirá todas as personagens e público para o castelo, onde terá lugar o desfecho do espectáculo.


No labirinto das ruas da cidade, perdem-se no esquecimento as memórias de acontecimentos que se foram sobrepondo ao longo da passagem dos dias.
Aqui, sobre a falésia, onde acaba a terra e o mar começa, um homem sozinho percebe não valer nada frente ao infinito do horizonte.
Só com a partilha de sonhos e vontades, os caminhos se foram rasgando na rocha, até esculpir esta encruzilhada de pedra e cal, onde nasceu e cresceu um povo que, de olhos postos no mar, sonhou para lá do limite das águas e chegou ao outro lado do mundo.
Muitos ali chegaram para partilhar a viagem…
Mas no caminho dos sonhos foram-se erguendo muralhas, construídas com estilhaços da pedra esculpida de magníficos templos antigos, para impor limites e dominar a vertiginosa vontade dos Homens.
Uma fortaleza de arrogância e de medo foi-se perpetuando ao longo de séculos. Até que no dia 5 de Outubro de 1910, a um sinal do telégrafo que tornara o mundo mais pequeno, chega a notícia de que na capital, o povo tinha saído à rua, feito uma revolução, e que a partir daí a Res (a coisa), que era a cidade e o mundo, seria finalmente pública, (do povo)!

28 agosto, 2010

Sines em Jazz 2010

Auditório do Centro de Artes de Sines 26, 27 e 28 de Agosto | Concertos: 22h00
Cafetaria do Castelo de Sines 27 e 28 | Jam sessions: 00h00
Entrada gratuita


Quinteto Sara Valente
Sara Valente, voz | João Maurílio, piano | Gonçalo Marques, trompete | Nelson Cascais, contrabaixo | Paulo Bandeira, bateria

O Quinteto Sara Valente é formado em 2006 quando Sara Valente grava o seu primeiro álbum. Seguindo a formação característica das correntes mais importantes do jazz e com um reportório baseado em autores como Horace Silver, T. Monk, Oliver Nelson, Miles e Wayne Shorter, cobre os ambientes da segunda metade do século XX da história do jazz norte-americano. Este concerto consiste na sua interpretação das linguagens destes diferentes movimentos, acrescida de algumas letras em português que foram criadas para temas originalmente instrumentais.

FlaJAZZados
Alexandre Andrade, trompete | Omar Hamido, sax alto | Francisco Andrade, sax tenor | Pedro Gil, guitarra | Marco Martins, baixo | Sónia Cabrita, bateria | Zé Eduardo, piano e direcção | Vítor Reia-Baptista, MC

FlaJAZZados situa-se estilisticamente no jazz que vai do pós-bop até ao experimentalismo actual através de um repertório maioritariamente original. flaJAZZados é um ensemble virado ao estudo e à investigação musical, onde se tenta potenciar o lado criativo dos seus membros dentro de um contexto livre, mas coerente. A inclusão de textos e um narrador dá ao espectáculo momentos com contornos inesperados. O grupo surgiu e mantém-se por via da residência artística da Associação Grémio das Músicas IV, realizada em Agosto de 2009 na cidade de Faro.
Foto (c) Carlos Pinto

27 DE AGOSTO (SEXTA)


Joana Rios
Joana Rios, voz | Filipe Raposo, fender rhodes e piano | António Quintino, contrabaixo | Alexandre Frazão, bateria e percussões

Joana Rios é uma cantora e compositora portuguesa de referência da nova geração, com três discos editados, o último dos quais “3 desejos”, lançado em Setembro de 2009. Nascida em 1976, em Lisboa, a sua carreira iniciou-se aos 17 anos, começando por cantar standards e bossas. Posteriormente, foi aluna na Academia de Amadores de Música, Conservatório e Hot Clube, onde leccionou até ao final do ano lectivo 2007/2008, tendo tomado a decisão de se dedicar totalmente à sua carreira de cantora. João Gobern, na revista Máxima, considerou Joana Rios, uma das melhores vozes nacionais.

TGB
Alexandre Frazão, bateria | Sérgio Carolino, tuba | Mário Delgado, guitarra

TGB é o nome de um trio que surgiu por indução de Alexandre Frazão, como aposta numa formação inusual em termos instrumentais, quer pelo tipo da combinação dos mesmos quer pelo lugar móvel que estes ocupam na pirâmide tímbrica. O som TGB move-se num terreno próximo de formações clássicas inusitadas da história do jazz e da música improvisada. O repertório viaja pelo próprio “sketch book” dos três músicos, bem como por compositores pragmáticos ou Picassianos (Monk, Dolphy, Powell), cujo relevo melódico rítmico é tão abrangente que permite as mais audaciosas inversões instrumentais.

28 DE AGOSTO (SÁBADO)


Nelson Cascais «Guruka»
Nelson Cascais, contrabaixo | Pedro Moreira, saxofone | André Fernandes, guitarra | Joäo Paulo Esteves da Silva, piano | Marcos Cavaleiro, bateria

Nelson Cascais é hoje um dos nomes mais sonantes no cenário do jazz português. Além de contrabaixista dotado de um som extremamente individual e de um apurado sentido de interacção, Nelson Cascais é um dos mais distintos compositores do jazz contemporâneo, qualidade à qual se junta a capacidade de, enquanto líder, fazer aflorar as mais importantes virtudes dos seus companheiros de grupo. "Guruka", o seu novo disco, é considerado um dos melhores trabalhos portugueses de jazz dos últimos anos.

BaBa Mongol
Zé Pedro Coelho, saxofone soprano e tenor | Rui Teixeira, saxofone barítono e clarinete baixo | Hugo Raro Andrade, piano | Filipe Teixeira, contrabaixo | António Torres Pinto, bateria

Um grupo de músicos com diferentes percursos unidos pela vontade de partilhar a experiência da criação musical. Juntaram-se em 2001 com o objectivo de integrar tradição e actualidade num colectivo de base jazzística que se propõe interpretar composições originais. Os BaBa Mongol pretendem assim cozinhar sonoridades distintas numa agradável receita contemporânea.