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31 março, 2025

Galveias - nos trilhos de José Luís Peixoto

 No dia 29 de Março, o grupo de leitores de Uma Casa Sem Livros rumou em direcção a Galveias para visitar o Centro Interpretativo José Luís Peixoto e visitar alguns dos pontos principais da obra Galveias. 
Foi um dia agradável de convívio e de aquisição de conhecimentos literários e culturais. 



        

                        

                  

                  

       
 
                  

         




26 março, 2025

Núcleo Museológico Grândola Vila Morena

 

Foi uma visita muito interessante e enriquecedora. As três pequenas salas que integram o núcleo, em Grândola, está muito bem pensado e a informação é relevante.  Esta actividade cultural integra a ordem de trabalhos das reuniões da equipa que ocorrem uma vez por mês.
Para mim, foi a última reunião como professora bibliotecária. 


          


           


        


        

25 outubro, 2024

F(o)lio 2024 | Festival Literário de Óbidos | Inquietação

 


18, 19 e 20 de Outubro de 2024. Três dias de Inquietação. Três dias de mergulho literário em boa companhia. 
Conversas feitas de palavras... de inquietação... de questionamento... Medo... Luto... Filosofia... Arte.... Humor... de sorrisos... de aplausos... de abraços...  de descobertas... Encontros...
Conversas feitas de música... de histórias contadas e cantadas com chapéus...
Convívio feito de brindes... degustação... chocalate...  palavras... sorrisos... abraços...
Autógrafos... Fotografias... Exposições... Ilustrações... Cartoons... Ecomercado... Tapetes... Beleza... 

Livrarias. Muitas livrarias. Livros. Muitos livros. Palavras leves, belas, pesadas... Muitas palavras...


  

. Madalena Sá Fernandes

. Mónica Ojeda
. Isabel Lucas

. José Luís Peixoto

. Max Potter
. Tiago Ferro
. José Mário Silva

. Orquestra Juvenil da SMRO 
. Inês Fouto

. António Castro Caeiro
. Valério Romão

. Sérgio Godinho
. Luís Afonso
. Cláudia Marques Santos

:Rui Couceiro
. Rafael Gallo

. Luisa Sobral
. Paula Cusati

. José Eduardo Agualusa
. Marta Lança
. Isabel Lucas

. Mia Couto
. Zeferino Coelho

. Juan gabriel Vásquez
. Karina Sainz Borgo
. Luís Ricardo Duarte

. Alberto Manguel
. Irene Vallejo
. António Costa Santos

. Melanie Russo 

. André Carrilho
. João Fazenda
.Pedro Piedade Marques









03 setembro, 2024

Budapeste

Budapeste, a capital da Hungria, é dividida pelo rio Danúbio é uma cidade bonita e rica em termos arquitectónicos. É agradável passear nas largas avenidas e descobrir os edifícios da época imperial,  portadas e varandas art nouveau, algumas lojas antigas, monumentos majestosos, parques e pontes. Destaco a ponte Széchenyi Lánchíd que liga o Monte de Buda à margem plana de Peste.













11 junho, 2024

Descobertas maravilhosas!!!

 Deambulando pela cidade, dei de caras com a Tantos Livros, Livreiros... 
 Entrei, e maravilhei-me! 




17 abril, 2024

Passeio literário a Mafra

É sempre com enorme prazer que revisito Mafra.

Trata-se de um passeio cultural muito enriquecedor e com novas estórias. Acompanhados de um guia,  visitámos a Basília, sempre deslumbrante; o palácio com as mesmas salas mas estórias diferentes e a maravilhosa e riquíssima biblioteca. Almoçámos rapidamente e assistimos à peça de teatro Memorial do Convento, pela companhia Éter. 

Enquanto esperámos pelo segundo grupo, degustámos tranquilamente uns fradinhos numa esplanada e ainda tivemos tempo para conhecer o centro da localidade e descobrimos uma boutique vintage, Terra Viva. 





27 novembro, 2023

Passeio Literário a Óbidos



No âmbito da Formação Oficina de Leitura e Escrita (OLE), ministrada por Paula Cusati, no Centro de Artes em Sines, foi apresentada, na última sessão, a possibilidade de uma visita cultural a Óbidos!
Não hesitei nem um segundo. Pelo que no dia 25 de novembro,  partimos cedo em busca de informação e conhecimento Para Imaginar o Mundo! (PIM!). O nosso mundo!
Pelas 10h30, chegámos animados a Óbidos e dirigimo-nos para a Galeria Nova Ogiva (fundada em 1970, pelo escultor José Aurélio) aonde nos esperava a curadora da exposição PIM!

Mas agora que estou a relatar o dia, questiono-me se será correcto da minha parte, usar o “nós” e explanar no plural a experiência vivida ou se devo apenas cingir-me ao “eu”, isto é, ao meu sentir! Será que sentimos tudo da mesma maneira? Não, certamente!

Assim, cheguei animada e ansiosa por cumprir e aproveitar ao máximo o programa literário tão cuidadosamente elaborado pela nossa querida “professora”.

Nas ruas, apinhadas de turistas, que me conduziam à galeria fui captando imagens para memórias futuras de ruelas, escadas, vasos, portas, janelas, igrejas, … até que entrei numa mercearia/livraria! 
Que maravilha! Que mistura surpreendente e improvável! Confesso que me perdi a olhar … queria abarcar tudo e nada retive… Simplesmente, maravilhoso! 
Voltarei com tempo e calma, pensei de imediato, para descobrir os títulos das lombadas alinhadas nas prateleiras.

Continuei a percorrer a rua, desviando-me dos muitos “invasores” que por ali vagueavam em busca de souvenirs. De repente, avistei a galeria, quase vazia, porque não vende os souvenirs tão desejados! Mas oferece cultura! Palavras, desenhos, ilustrações, casas de pé, invertidas e tombadas, sonhos, caminhos para a imaginação! Era o PIM! Sim, PIM! Para imaginar o Mundo!

Para Imaginar o Mundo… como é possível?! Sim, é possível, neste espaço atraente, colorido, apelativo que convida o visitante, aquele que gosta de sentir de todas as maneiras, tudo é possível desde que corra o Risco de Ler Devagar!

Visito o lugar de pé alto e de vários pisos com a convicção de me deixar seduzir pelas ilustrações coloridas de Raúl Guridi e pelas palavras de Joana Bértholo que nos apresentam “as bestas que os livreiros têm de enfrentar diariamente”.
A visita, aparentemente divertida, revela-se numa descoberta desconcertante, já que convida a reflectir sobre a importância das livrarias independentes e da luta que travam para se defenderem das “bestas” que as atacam, para desviar o leitor dos perigos da “selva” e para alertar para as consequências cada vez que uma livraria fecha.
Após a visita, mas ainda no espaço, a curadora, Mafalda Milhões, numa conversa informal, amena e constructiva explicou a criação desta mostra que integra 75 livrarias imaginárias, desenhadas por ilustradores para homenagear José Pinho, o homem que transformou Óbidos num polo literário. Os ilustradores foram convidados a completar e a ilustrar a frase “Na minha livraria…”

A conversa foi interrompida pois aproximava-se a hora agendada para o almoço no the literary man óbidos hotel
De novo, pelo percurso, retenho imagens… mal eu sabia o que me esperava!!! (como gosto de ser surpreendida, não pesquisei nada do programa. Confiei na nossa “professora”).

O antigo convento, agora transformado em hotel, é um espaço moderno, mágico, repleto de história que nos convida a imaginar um mundo literário!
Fiquei deslumbrada! Que sala magnífica, acolhedora com sofás confortáveis à volta da lareira que convidam à leitura, com paredes revestidas de estantes de livros, com mesas decoradas com excertos de textos, poemas, capas de livros, fotos de escritores. A sala de refeições é uma autêntica biblioteca/livraria.
Book&Cook – o nome deste espaço – é o nome adequado, pois é disso que se trata. Livros e Iguarias! 
O cardápio servido esteve à altura das emoções sentidas, ou melhor, elevou a fasquia desta experiência literária. Ora vejam: bolinhas de alheira, lombinho de porco com mostarda à antiga, cheesecake de frutos vermelhos. Tudo regado com um surpreendente vinho tinto “Quinta de S. Francisco - Óbidos”, que apesar dos 13,5%, não produziu efeitos colaterais. A excelência.

Antes de abandonar o local, os passos e o olhar furtivos e curiosos levaram-me ao segundo piso para confirmar o que já suspeitava. Livros e mais livros nas paredes dos corredores, livros em estantes, secretárias, máquinas de escrever. Todo um universo propício à escrita e à leitura.
Sonhei em voltar. Pensei em Borges e como ele “imaginei o paraíso como um tipo de biblioteca (livraria)”.

O passeio literário não terminou aqui. Faltava-me descobrir O Bichinho de Conto, em Casais Brancos, às portas de Óbidos. O Bichinho de Conto é o tal espaço de Risco – uma livraria. Um “sítio aonde nos esperam”.
E que bem nos esperou e recebeu Mafalda Milhões (bem como a sua colaboradora), sim a mesma que nos falou de bestas e de bons livros e de livrarias e de ilustrações na Galeria Nova Ogiva.
Adorei descobrir que este espaço antes de ser uma livraria dinâmica e aberta a experiências que desenvolvem os sentidos, foi uma escola primária. É um sítio fabuloso. Será que este é o que a Ana Zorrinho nos incita a descobrir no seu livro?
Sim, Óbidos nas múltiplas e diversas formas de viver o livro, pode bem ser o meu !

Um grande bem-haja, à nossa “professora” Paula Cusati que nos abriu novos horizontes e mostrou sempre muita preocupação no bem-estar do seu “pequeno rebanho” de itinerantes literários.
Um bem-haja a todos os itinerantes literários que viveram e enriqueceram este passeio. 



(refrescar a página se o vídeo não aparecer devidamente)



Passeio Literário - Óbidos - Kizoa Movie Maker





14 abril, 2023

Porto Covo

                                                                                Foto minha


Roendo uma laranja na falésia
Olhando o mundo azul à minha frente
Ouvindo um rouxinol na redondeza
No calmo improviso do poente

Em baixo fogos trémulos nas tendas
Ao largo as águas brilham como pratas
E a brisa vai contando velhas lendas
De portos e baías de piratas

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

A lua já desceu sobre esta paz
E reina sobre todo este luzeiro
À volta toda a vida se compraz
Enquanto um sargo assa no braseiro

Ao longe a cidadela de um navio
Acende-se no mar como um desejo
Por trás de mim o bafo do destino
Devolve-me à lembrança do Alentejo

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

Roendo uma laranja na falésia
Olhando à minha frente o azul escuro
Podia ser um peixe na maré
Nadando sem passado nem futuro

Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem que por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Côvo

 Rui Veloso / Carlos Tê


14 janeiro, 2023