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28 junho, 2019

Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE)





A escritora Hélia Correia foi a grande vencedora  da 37.ª edição do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), pela obra Um Bailarino na Batalha

O júri constituído por José Manuel de Vasconcelos,  Clara Rocha, Cristina Robalo Cordeiro, Fernando Pinto do Amaral, Maria de Lurdes Sampaio e Salvato Teles de Menezes, deliberou, por unanimidade, atribuir o prémio à autora. 

 O Prémio já foi atribuído a 31 autores, tendo-o obtido por duas vezes os escritores, Vergílio Ferreira, António Lobo Antunes, Mário Cláudio, Agustina Bessa-Luís, Maria Gabriela Llansol e Ana Margarida de Carvalho.


01 julho, 2015

Hélia Correia vence Prémio Camões 2015






O Prémio Camões 2015 foi atribuído por unanimidade à escritora Hélia Correia.

"Ideia fundamental dos romances de Hélia Correia desde A Casa Eterna: a vida só tem sentido se transformada em arte. Hoje, dia 18 de Junho de 2015, a arte transformou-se em Prémio Camões, justamente o grande autor português que escrevia os seus poemas com o corpo todo, queimando os dedos em cada verso." (Miguel Real, JL)

"A Hélia é um dos escritores que melhor trata a língua portuguesa, com uma obra muito diversificada – romance, poesia, obras dramáticas, contos, literatura infanto-juvenil". "O português dela é muito fecundo. Tem um estilo próprio, com uma grande precisão de linguagem. Cada frase tem o número exacto de sílabas. Ela leva o rigor da escrita a esse ponto". Além de que "consegue criar personagens muito originais que vão ficar na literatura portuguesa", refere Francisco Vale, editor da Relógio d'Água (edita a obra da escritora desde 1983).

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I
Epidauro


Contra o céu de Epidauro, enquanto o grito
Dos pássaros nocturnos fere o ar,
Eu, acordando, encontro o teu olhar,
Mais do que o céu sereno e infinito.

Sobre o calor das pedras eu repito
Aquele deslumbramento de acordar
Que alguma outra mulher, neste lugar,
Num outro tempo de palavras e mito

Junto ao corpo do amado conheceu,
Igual. Ou quase igual. Que um tal desejo
Essa outra mulher o não sentiu

Se o corpo onde acordou não era o teu.
Contra o céu de Epidauro acordo e vejo
O mais divino olhar que alguém já viu.


Hélia Correia, JL 24 junho 2015 (inédito)


                                            (Epidauro- 2006 - Foto GR)




11 maio, 2015

Hélia Correia vence Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco





    


A escritora Hélia Correia venceu a 23.ª edição do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco com a obra Vinte Degraus e Outros Contos que reúne onze contos.

Instituído em 1991, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Grande Prémio do Conto destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa.

Esta 23.ª edição destinava-se a obras editadas em 2014.

Nascida em Lisboa, em 1949, Hélia Correia licenciou-se em Filologia Românica, foi professora de Português do Ensino Secundário, tendo também feito um curso de Pós-Graduação em Teatro Clássico.

Apesar do seu gosto pela poesia, é como ficcionista que é reconhecida como uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 80.


in DN Artes  




01 novembro, 2013

Prémios P.E.N. 2012 atribuídos ex aequo na Poesia e no Ensaio



           

Hélia Correia com A Terceira Miséria (Relógio de Água) e Manuel de Freitas com Cólofon (Fahrenheit 451) vencem, em ex aequo, o prémio P.E.N. Poesia.


           



Rosa Maria Martelo com O Cinema na Poesia (Assírio & Alvim)  e Fernando Rosas com Salazar e  o Poder, a Arte de Saber Durar (Tinta da China), são os vencedores, também em ex aequo,  do prémio P.E.N. Ensaio. 


  

Ao romance Travessa d’Abençoada (Sextante Editora) de João Bouza da Costa é atribuído o prémio P.E.N. Narrativa.




Raquel Nobre Guerra vence o prémio P.E.N. Primeira Obra com o título Groto Sato (Mariposa Azul).


  O P.E.N. (Poetas, Ensaístas, Novelistas) Club foi constituído legalmente em Portugal, em 1979, fazendo parte do P.E.N Club Internacional, que é a maior e a mais antiga organização de escritores do mundo, criada em 1921, por escritores ingleses. O seu primeiro presidente foi John Galsworthy, Prémio Nobel da Literatura em 1932.


22 fevereiro, 2013

Hélia Correia ganha Correntes d'Escritas




Na 14.ª edição  do Festival Literário Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa,  o livro A Terceira Miséria (edição Relógio d’Água) valeu a Hélia Correia o prémio deste festival literário.
 
O júri, constituído por Almeida Faria, Carlos Vaz Marques, Helena Vasconcelos, José Mário Silva e Patrícia Reis, considerou que o livro de Hélia Correia, “é um longo poema construído a partir da matriz clássica europeia para reflectir sobre questões fundamentais do Ocidente”.
 
Ao receber o prémio, Hélia Correia assumiu que A Terceira Miséria é “uma homenagem à [sua] Grécia”. A escritora destacou, de resto, que aquele país – como Portugal – “está a sofrer uma pressão impensável”, e que o seu livro é portador de “uma mensagem muito forte: quase um pedido de socorro, um grito”, a reivindicar e apontar alternativas para a situação dos países que mais estão a sofrer com a crise. “É preciso lançar um grito como o das canções portuguesas a que, por exemplo, José Mário Branco deu expressão: ‘Alevantai-vos!’”, disse Hélia Correia.

08 maio, 2012

Leituras

Imagem:


Sinopse

A Terceira Miséria é um notável poema composto por 33 fragmentos que evidencia as raízes da formação helenística de Hélia Correia. No início, uma citação de Hölderlin: “Para quê, perguntou ele, para que servem / Os poetas em tempo de indigência?”. A autora identifica os três tempos de miséria: a primeira, a deserção dos Deuses; a segunda, a sua morte. A terceira “é esta, a de hoje, / A de quem já não ouve nem pergunta, / A de quem não recorda”. O poema termina com o chamamento da Grécia clássica no seu apogeu cultural, numa referência a Lord Byron. No centro desta profunda reflexão sobre a crise europeia contemporânea encontram-se os temas do desconhecimento do passado, do abandono da herança cultural e da perda da mitologia grega como forma de interpretação da realidade (“Nós, os ateus, nós os monoteístas, / Nós os que reduzimos a beleza / A pequenas tarefas”). E a resposta à função dos poetas em tempo de crise: a de propor um inicio fazendo ressurgir a “Atenas [que] se mantém oculta / E de algum modo intacta, por debaixo / Do alcatrão, do ferro retorcido”.

17 dezembro, 2010

Prémio Fundação Inês de Castro atribuído a romance "Adoecer", de Hélia Correia


O romance "Adoecer", de Hélia Correia, foi o vencedor da 4.ª edição do Prémio Literário Fundação Inês de Castro, disse hoje à agência Lusa a secretária-geral da instituição.

Teresa Costa Neves acrescentou que o prémio de Carreira -- Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro vai ser entregue a Vasco Graça Moura.

O prémio literário Fundação Inês de Castro é um prémio anual cujo objectivo é distinguir obras publicadas sobre motivos do mito inesiano podendo abranger temas tão amplos como a paixão, a vingança, a tragédia, a razão de Estado ou outros aspectos da representação histórico cultural portuguesa.

O júri deste concurso literário é formado por relevantes figuras da cultura portuguesa, membros do Conselho Geral da Fundação ou outras personalidades convidadas expressamente para o efeito.