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20 dezembro, 2022

𝑶 𝒆𝒏𝒊𝒈𝒎𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝒄𝒂𝒓𝒕𝒂𝒔 𝒂𝒏ó𝒏𝒊𝒎𝒂𝒔, de Agatha Christie

 

Autora: Agatha Christie
Título: O enigma das cartas anónimas
Tradutora: Arminda Pereira
N.º de páginas: 191
Editora: ASA
Edição: Novembro 2001
Classificação: Policial
N.º de Registo: (BE)


OPINIÃO ⭐⭐⭐



Neste policial, Agatha Christie transporta-nos para a pequena aldeia de Lymstock, lugar aparentemente sossegado, mas que ao longo da narrativa se vai tornando num local de intrigas, de mexericos, de segredos, de cartas anónimas e de mortes. Jerry, o narrador, vai relatando os acontecimentos e vai acompanhando a investigação dos mistérios que ocorrem na pacata aldeia.
Sempre gostei da escrita de Agatha Christie, da forma como desenvolve a sua narrativa com personagens fabulosas e cenários enigmáticos; da apresentação dos crimes e da (des)construção da investigação que no final surpreende sempre o leitor.
Contudo, neste livro, o aparecimento tardio de Miss Marple, tornou o processo da investigação menos cativante. A perspicácia e a astucia da eterna bisbilhoteira que mexe e remexe nos casos não foram, na minha opinião, devidamente exploradas. O final é-nos revelado de forma vaga. Percebemos como Miss Marple desvendou o mistério, mas faltou o entusiasmo da investigação.



21 outubro, 2020

Um Corpo na Biblioteca, de Agatha Christie

 


OPINIÃO


Gosto muito dos livros de Agatha Christie, mas confesso que este me desiludiu um pouco, primeiro porque o título induziu-me em erro, parti do princípio que a trama se desenvolveria numa biblioteca, ora, tal não acontece. Não posso afirmar que é um título enganador, porque não o é. O enredo, efectivamente, inicia aí com a descoberta de um corpo. Nada mais, tanto podia estar ali como noutra divisão qualquer. Segundo, porque a investigação é conduzida por inspectores locais. Miss Marple que é, no entanto, convidada a fazer a sua própria investigação é relegada para segundo plano, aparecendo esporadicamente. Este facto, anula um pouco, na minha opinião, o suspense e o desenvolvimento do seu raciocínio aos quais já nos habituou. Porém, é ela que desvenda o caso, facto que irrita os inspectores que mais uma vez concluem que “a velhinha com uma expressão doce de solteirona plácida e uma mente que vasculhou as profundezas da iniquidade humana e trata do assunto como se não fosse nada especial (…) que concerne a crimes, é o que há de melhor." 

Mas, considero que a mestria da autora no desenvolvimento do “enredo intrincado” continua bem presente. Ela é genial a apresentar pistas, a revelar factos muito plausíveis de incriminar cada uma das personagens. Como se previa, e não podia deixar de ser, é Miss Marple que, de forma surpreendente, revela o autor do crime. Brilhante! Tudo encaixa! Ela é mesmo a melhor! 




02 agosto, 2019

O Natal de Poirot de Agatha Christie

SINOPSE

É véspera de Natal. A reunião da família Lee é interrompida por um ensurdecedor barulho de mobília a partir-se, seguido de um grito de agonia. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee é encontrado morto. Quando Poirot entra em cena percebe que, estranhamente, o ambiente não é de luto, mas de desconfiança mútua… é que a vítima era odiada por todos. Cabe ao genial detective a tarefa de descobrir quem foi capaz de passar das palavras aos actos. 

Hercule Poirot é o personagem mais famoso de Agatha Christie. Este agente reformado da polícia belga é um detective brilhante, pomposo e de aparência extravagante. Os seus métodos de investigação são únicos e infalíveis. Não há mistério que resista às famosas celulazinhas cinzentas de Poirot.



OPINIÃO

Belíssima história de mistério. Agatha Christie no seu melhor. A trama ocorre em Inglaterra, na véspera de Natal e no seio da família Lee. Simeon Lee, multimilionário, convidou os seus filhos, noras e neta para passarem o Natal em família. Isto parece banal, mas nesta família não o é já que há fortes divergências entre os vários membros.
Desde o início que nos vamos deparando com o mistério que envolve cada uma das personagens. A autora vai assim deixando pistas ao leitor que poderão, ou não, ajudar a desvendar o crime cometido (eu, confesso, que não descobri e fiquei muito surpreendida, como sempre, com o final). Tratando-se de uma família complexa qualquer personagem pode ter cometido o crime e a certa altura, numa reunião de família, Poirot vai mesmo expor todas essas possibilidades, descrevendo pormenorizadamente como cada elemento poderia ter assassinado o velho Lee. Esta descrição é fabulosa, só suplantada pelo momento final quando Poirot desvenda o nome do verdadeiro assassino e a forma como o descobriu. Magistral. 
Gosto muito da escrita de Agatha Christie e da forma como ela manipula a informação ao longo do enredo e como nos surpreende com as explicações finais de Hercule Poirot.


24 maio, 2018

Um Crime no Expresso do Oriente de Agatha Christie




Há muito que não lia um livro policial. Em tempos, li alguns desta autora, mas não me recordo de ter lido este. Claro que facilmente o leitor se apaixona pela escrita e pela forma como Agatha Christie escreve o enredo. Hércule Poirot é o detective que conduz magistralmente a investigação e que sabiamente engana o leitor facultando-lhe dados e pistas que revelam muita coisa, não revelando nada. Perspicaz e inteligente e com um forte poder de dedução, Poirot desvenda mais um caso e surpreende o leitor.