Dalton Trevisan, escritor brasileiro de 86 anos ganhou o Prémio Camões 2012, a distinção mais importante da literatura de língua portuguesa.
O escritor brasileiro, que completa dia 14 de junho 87 anos, foi premiado pela sua "dedicação ao fazer literário", disse Silviano Santiago, um dos membros do júri.
O escritor brasileiro tem-se destacado no conto e "O Vampiro de Curitiba" (1965) é uma das suas obras mais conhecidas. Recentemente, escreveu "Vozes do Retrato - Quinze Histórias de Mentiras e Verdades" (1998), "O Maníaco do Olho Verde" (2008), "Violetas e Pavões" (2009), "Desgracida" (2010) e "O Anão e a Ninfeta" (2011).
Dalton Trevisan é também conhecido por viver afastado da vida pública. O escritor não dá entrevistas e não gosta de ser fotografado. Assina apenas como D. Trevis e vive "escondido" dos media em Curitiba, cidade onde nasceu.
"Escondeu-se no anonimato para vencer um concurso de contos no Paraná, em 1968. Gosta de filmes de bangue-bangue [cowboys] e de passear pelas ruas da capital paranaense", diz a biografia publicada no site da sua editora, o grupo editorial "Record".
Dalton Trevisan, antes de ter livros impressos, chegou a publicar os seus contos em folhetos. Licenciado em Direito, foi crítico de cinema e, em 1996, recebeu, no Brasil, o prémio Ministério da Cultura de Literatura. Os seus livros já foram traduzidos para inglês, espanhol e italiano.
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