Annie Ernaux, Foto Catherine Hélie © Editions Gallimard
Annie Ernaux, escritora francesa de 82 anos, foi hoje galardoada com o Prémio Nobel da Literatura.
É a 17.ª mulher a ser distinguida com este galardão atribuído pela Academia Sueca e a França é pela 16.ª vez contemplada com o prémio literário mais importante do mundo.
Com esta escolha, o júri do Nobel quis recompensar «a coragem e a acuidade clínica com que ela revela as raízes, as distâncias e os constrangimentos colectivos da memória pessoal». A Academia Sueca premiou uma escritora que «examina constantemente, de diferentes ângulos, vidas marcadas por disparidades, nomeadamente: género, língua e classe social».
Como primeira reacção, a escritora considera esta distinção uma «grande honra» e uma «responsabilidade: «Testemunhar (...) uma forma de justiça, do justo, em relação ao mundo».
Como primeira reacção, a escritora considera esta distinção uma «grande honra» e uma «responsabilidade: «Testemunhar (...) uma forma de justiça, do justo, em relação ao mundo».
O jornal francês Le Monde afirmou que se trata de «uma obra que utiliza a autobiografia apenas de forma a contar uma história, sensações e emoções comuns», que é «admirável pela sua constância», num esforço contínuo para «tentar elucidar a realidade, para alcançar a compreensão e expressão de uma verdade sobre a existência, de outra forma inacessível».
Em Portugal, estão traduzidas as obras Os Anos, Uma Paixão Simples e O Acontecimento, todos editados pela chancela Livros do Brasil
Já li Os Anos e adorei. Partilho a opinião que escrevi na altura e que está publicada neste mesmo blogue.
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