125 anos depois da primeira edição de Os Maias, o Expresso apresenta uma coleção especial, composta por sete volumes e onde se escreve a continuação do romance de Eça de Queirós, até aos dias da fundação do jornal Expresso.
A cena final do romance acontece em janeiro de 1887, e toda a ação se desenrola a partir desse preciso momento: José Luís Peixoto escreve o primeiro capítulo e prolonga-o até 1910, seguido por José Eduardo Agualusa que o leva até 1925, Mário Zambujal é o escritor que se segue e vai até 1930, José Rentes de Carvalho situa a história na década de 30, Gonçalo M. Tavares, nos anos 50 e 60 e, finalmente, Clara Ferreira Alves cria a década de 70.
As personagens, pela mão dos diferentes autores, vão ganhar vida própria. A criação de José Luís Peixoto evidencia isso mesmo pelo que o projeto promete ser deveras interessante.
Sendo Os Maias um romance do século XIX, que descreve notavelmente os defeitos do nosso país, pergunta-se de que forma os autores demonstrarão a atualidade e a premência deste romance?
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