Tal como Al Berto, eu também não escrevo para seduzir...
Escrevo para me aquietar do desassossego que, de quando em vez, me invade, tal uma planta sugadora e me mergulha numa solidão devastadora.
Mas como a larva que se transforma em borboleta, procuro o mar para nele recuperar o fôlego necessário à transformação.
É na longa contemplação do azul intenso que resgato dúvidas, fortaleço certezas e adquiro a plenitude que me permite, no silêncio de uma folha branca, escrever as palavras certas que resvalam na noite insone.
GR
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