Foto GR | Sines
Nestes últimos dias, visitou-me a melancolia. Dias longos, frios, tristes, saudosos.
Álibi perfeito para uma rememoração: reabrir gavetas trancadas, intocáveis (pensava eu), repletas de saudade de pessoas, de instantes, de lugares...; abrir gavetas caóticas, atulhadas de desilusão, desencanto, ingratidão, inquietação, desassossego, alegria, sonhos, muitos sonhos...; separar o trigo do joio; arrumar o caos.
O que partiu? O que permanece? O que pode ser resgatado?
É urgente a reflexão, o separar das águas, o REPENSAR.
Nesta contagem regressiva, melancolicamente revejo o passado - o distante e sobretudo o mais recente - retiro ilações, teço considerações, oblitero memórias nocivas, tomo decisões, defino metas, aponto objectivos...
Depender única e exclusivamente de MIM. Começar por pensar primeiro em MIM. Conquistar palavras belas, livres, quentes. Recomeçar.
Silêncio é o sossego do meu RECOMEÇO.
Leitura é, cada vez mais, a minha primeira morada do silêncio.
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