47
Foi a minha mãe que me ensinou a amar as flores. Todas a fascinavam: as caídas, as imperfeitas, as que perdem o brilho por desgaste, as que não duram muito, mas são vibrantes no momento. A minha mãe tocava-lhes como se as tratasse por «tu». No fundo, amava as flores e as pessoas da mesma forma.
in Máquina de Escrever Sentimentos, Inês Meneses, p. 34
Sem comentários:
Enviar um comentário