No início, parece que adivinhava, foi um percurso difícil de aproximação, de aceitação da amizade. Não foi uma “amizade “ à primeira vista. Como quase sempre, criei as minhas barreiras e duvidei de algumas palavras, de algumas atitudes. Porque, como diz Saramago, “Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.” E, quando o que somos, é nutrido por algum aparente fingimento, a dúvida instala-se.
Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, viajar...
28 outubro, 2024
A face por trás da máscara
No início, parece que adivinhava, foi um percurso difícil de aproximação, de aceitação da amizade. Não foi uma “amizade “ à primeira vista. Como quase sempre, criei as minhas barreiras e duvidei de algumas palavras, de algumas atitudes. Porque, como diz Saramago, “Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.” E, quando o que somos, é nutrido por algum aparente fingimento, a dúvida instala-se.
27 outubro, 2024
𝒄𝒐𝒎𝒑ê𝒏𝒅𝒊𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂𝒓 𝒏𝒖𝒗𝒆𝒏𝒔, de Mia Couto
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
25 outubro, 2024
F(o)lio 2024 | Festival Literário de Óbidos | Inquietação
18, 19 e 20 de Outubro de 2024. Três dias de Inquietação. Três dias de mergulho literário em boa companhia.
Conversas feitas de palavras... de inquietação... de questionamento... Medo... Luto... Filosofia... Arte.... Humor... de sorrisos... de aplausos... de abraços... de descobertas... Encontros...
Conversas feitas de música... de histórias contadas e cantadas com chapéus...
Convívio feito de brindes... degustação... chocalate... palavras... sorrisos... abraços...
Autógrafos... Fotografias... Exposições... Ilustrações... Cartoons... Ecomercado... Tapetes... Beleza...
Livrarias. Muitas livrarias. Livros. Muitos livros. Palavras leves, belas, pesadas... Muitas palavras...
. Madalena Sá Fernandes
. Mónica Ojeda
. Isabel Lucas
. José Luís Peixoto
. Max Potter
. Tiago Ferro
. José Mário Silva
. Orquestra Juvenil da SMRO
. Inês Fouto
. António Castro Caeiro
. Valério Romão
. Sérgio Godinho
. Luís Afonso
. Cláudia Marques Santos
:Rui Couceiro
. Rafael Gallo
. Luisa Sobral
. Paula Cusati
. José Eduardo Agualusa
. Marta Lança
. Isabel Lucas
. Mia Couto
. Zeferino Coelho
. Juan gabriel Vásquez
. Karina Sainz Borgo
. Luís Ricardo Duarte
. Alberto Manguel
. Irene Vallejo
. António Costa Santos
. Melanie Russo
. André Carrilho
. João Fazenda
.Pedro Piedade Marques
23 outubro, 2024
Morre lentamente...
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do
hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um
sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de
iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
21 outubro, 2024
𝑶𝒍𝒉𝒂𝒓 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒕𝒓á𝒔, Juan Gabriel Vásquez
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐⭐
13 outubro, 2024
Desafio de escrita criativa lançado por João Pinto Coelho
10 outubro, 2024
Nobel da Literatura | 2021 - 2024
2021 - Abdulrazak Gurnah (1948–) | Tanzânia | Ficção
“Pelo seu entendimento intransigente e compassivo dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no abismo entre culturas e continentes”
2022 - Annie Ernaux (1940–) | França | Romance, Memórias, Autobiografia
“Pela coragem e acuidade clínica com que desvenda as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal”
2023 - Jon Fosse (1959 - ) | Noruega | Drama, Romance
"Pelas suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível"
"Pela sua intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana".
Han Kang vence Prémio Nobel da Literatura 2024
Foto retirada da Internet
A Academia Sueca distinguiu a escritora sul-coreana, Han Kang, «pela sua prosa poética intensa que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana» e pela sua «consciência única das ligações entre o corpo e a alma, os vivos e os mortos», inovadora na prosa contemporânea, através do seu «estilo poético e experimental».
06 outubro, 2024
Quantos anos tenho? | José Saramago (?)
A idade em que posso gritar sem temor o que penso,
fazer o que desejo sem receio de errar,
pois trago comigo a experiência dos anos vividos
e a força inabalável das minhas convicções.
não quero saber disso!
Alguns dizem que estou velho,
outros afirmam que estou no auge.
Mas não são os números que definem a minha vida,
não é o que dizem,
mas sim o que o meu coração sente
e o que a minha mente dita.
fazer o que quero,
reconhecer velhos erros,
corrigir rotas e valorizar vitórias.
“Você é jovem demais, não vai conseguir”,
ou “Você está velho demais, o seu tempo já passou”.
Tenho a idade em que as coisas são vistas com serenidade,
mas com o desejo incessante de continuar crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos
podem ser tocados com os dedos,
e as ilusões se transformam em esperança.
às vezes, é uma chama ardente,
ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão.
Outras vezes, é um porto de paz,
como o pôr do sol que se reflete nas águas tranquilas do mar.
Quantos anos eu tenho?
Não preciso contar,
pois os desejos que alcancei,
os triunfos que obtive,
e as lágrimas que derramei pelas ilusões perdidas,
valem mais do que qualquer número.
O que importa se fiz cinquenta, sessenta ou mais?
O que realmente importa é a idade que sinto,
a força que tenho para viver sem medo,
seguir meu caminho com a experiência adquirida
e o vigor dos meus sonhos.
Quantos anos eu tenho?
Isso não importa!
Tenho os anos suficientes para não temer mais nada,
e para fazer o que quero e sinto.
A idade? Não importa quantos anos ainda tenho,
porque aprendi a valorizar o essencial
e a carregar comigo apenas o que realmente importa!
03 outubro, 2024
𝑵ã𝒐 𝑯á 𝑳𝒖𝒈𝒂𝒓 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑫𝒊𝒗𝒐𝒓𝒄𝒊𝒂𝒅𝒂𝒔, Francisco Moita Flores
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐