O arquitecto Álvaro Siza Vieira recebeu, ontem, a distinção de Comendador das Artes e Letras Francesas, a mais alta condecoração atribuída pelo Governo francês aos que se diferenciam pelas criações artísticas e literárias.
Esta distinção foi criada por decreto do Governo francês, em 1957, e tem três graus: oficial, cavaleiro e comendador.
Sobre o facto de ter sido nomeado Comendador das Artes e Letras Francesas na Casa de Chá da Boa Nova, em Matosinhos, Siza Vieira mostrou-se “muito satisfeito” por poder regressar à obra que foi o ponto de partida para a sua carreira.
O embaixador francês em Portugal destacou as qualidades humanas e profissionais do arquitecto matosinhense, enumerando as suas obras mais significativas, entre um leque de mais de 250 projectos, entre casas, escolas ou museus.
Vários portugueses já foram agraciados, mas apenas nove, incluindo Siza Vieira, receberam o grau de comendador das Artes e das Letras: Amália Rodrigues, a “embaixadora” do fado, os escritores António Lobo Antunes e Agustina Bessa-Luís, o embaixador e antigo ministro da Cultura do IX Governo Constitucional, António Coimbra Martins, que dirigiu o Centro Cultural Português de Paris da Fundação Calouste Gulbenkian na década de 1990, o pintor Júlio Pomar, o cineasta Manoel de Oliveira, João Bérnard da Costa, anterior presidente da Cinemateca Portuguesa, e o autor da “Criação do Mundo”, o escritor Miguel Torga.
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