Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, viajar...
30 abril, 2024
29 abril, 2024
𝑵𝒐𝒕í𝒄𝒊𝒂 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑼𝒎𝒂 𝑪𝒂𝒓𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝑨𝒍 𝑩𝒆𝒓𝒕𝒐, de Joaquim Cardoso Dias
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐⭐
Dia Mundial da Dança
Inventei a dança para me disfarçar.
Ébria de solidão eu quis viver.
E cobri de gestos a nudez da minha alma
Porque eu era semelhante às paisagens esperando
E ninguém me podia entender.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Coral
26 abril, 2024
𝑪𝒂𝒅𝒆𝒓𝒏𝒐 𝒅𝒆 𝑴𝒆𝒎ó𝒓𝒊𝒂𝒔 𝑪𝒐𝒍𝒐𝒏𝒊𝒂𝒊𝒔, de Isabela Figueiredo
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
25 abril, 2024
𝑨 𝑵𝒐𝒊𝒕𝒆, de José Saramago
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐⭐
24 abril, 2024
23 abril, 2024
𝑹𝒐𝒎𝒂𝒏𝒄𝒆 𝒅𝒐 25 𝒅𝒆 𝑨𝒃𝒓𝒊𝒍, de João Pedro Mésseder e Alex Gozblau (ilustrador)
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
21 abril, 2024
Vou com o tempo
Claude Monet | Impression, Soleil levant (Impressão, nascer do sol) | 1872
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
No dia-a-dia presente
As palavras fluem no caderno branco
Os sorrisos vivem esbranquiçados
As flores perfumam os caminhos
Pequenos gestos serenam meu peito
A magia da confiança germina lentamente.
Mudam-se os tempos, mudam-se as afinidades
Na distância instalada
A tinta escasseia na página branca
Os dias acompanham os contornos da lua
Os silêncios atormentam o cansaço
O mar salpica memórias
A saudade esbate-se implacavelmente.
Nos tempos mudados
Permanece a ausência
Os dias longos, tristes
de escuridão
Procuro pequenos gestos
de cumplicidade
Moro na página branca
da incompreensão
A melancolia habita-me.
GR
20 abril, 2024
Cantar a LIBERDADE - 50 anos 25 Abril
Music Publisher: Copyright Control Composer: José Afonso
Traz Outro Amigo Também
Zeca Afonso
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também
17 abril, 2024
Passeio literário a Mafra
É sempre com enorme prazer que revisito Mafra.
Trata-se de um passeio cultural muito enriquecedor e com novas estórias. Acompanhados de um guia, visitámos a Basília, sempre deslumbrante; o palácio com as mesmas salas mas estórias diferentes e a maravilhosa e riquíssima biblioteca. Almoçámos rapidamente e assistimos à peça de teatro Memorial do Convento, pela companhia Éter.
Enquanto esperámos pelo segundo grupo, degustámos tranquilamente uns fradinhos numa esplanada e ainda tivemos tempo para conhecer o centro da localidade e descobrimos uma boutique vintage, Terra Viva.
13 abril, 2024
Dia do Beijo - Horas Rubras
Horas Rubras
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos rubros e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Oiço olaias em flor às gargalhadas...
Tombam astros em fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos...
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras...
Sou chama e neve e branca e mist'riosa...
E sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca, Livro de Soror Saudade
07 abril, 2024
Morre lentamente
Morre lentamente
quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar.
Martha Medeiros, A Morte Devagar
06 abril, 2024
𝑳𝒆𝒏ç𝒐𝒔 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐𝒔, 𝒄𝒉𝒂𝒑é𝒖𝒔 𝒅𝒆 𝒑𝒂𝒍𝒉𝒂 𝒆 𝒃𝒓𝒊𝒏𝒄𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒐𝒖𝒓𝒐, de Susana Moreira Marques
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
𝑭𝒊𝒍𝒉𝒐 𝒅𝒂 𝑷𝒊𝒅𝒆, de Paulo Jorge Pereira
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐
05 abril, 2024
𝑶𝒔 𝑴𝒆𝒎𝒐𝒓á𝒗𝒆𝒊𝒔, de Lídia Jorge
OPINIÃO ⭐⭐⭐⭐⭐