

A bela livraria Lello, reconhecida internacionalmente, foi considerada a terceira mais bela pelo The Guardian.
A primeira é uma antiga igreja de Maastricht, Holanda, e a segunda El Ateneo, em Buenos Aires, é um antigo teatro.
No dia 13 de Janeiro de 1906 inaugurava, no Porto,na Rua dos Carmelitas nº 144, a Livraria Lello, causando grande impacto no meio cultural da época. Na presença de muitos homens de Letras, por exemplo – Aurélio da Paz dos Reis, José Leite de Vasconcelos, Guerra Junqueiro, Afonso Costa e Abel Botelho, um espaço cultural e comercial, que se tornou num dos ex-libris da cidade do Porto.
O edifício, de carácter ecléctico, com fachada neogótica, foi concebido segundo projecto do engenheiro Xavier Esteves.
Um conjunto em que a arquitectura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante naquele início de século. De facto, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, ainda que ligeiramente tardio, mas em perfeita actualidade com algumas das tipologias estéticas da época, a que a literatura não foi alheia.
Sem comentários:
Enviar um comentário