Le Violon D´Ingres - 1924,
Man Ray EUA, Filadélfia, 1890 - França, Paris, 1976
"A natureza não cria obras de arte. Somos nós, com a peculiar capacidade de interpretação do cérebro humano, que vemos arte". Man Ray
Man Ray - pseudónimo de Emmanuel Rudnitzky, formado por duas pequenas sílabas, que significam homem (man), e raio (ray) de luz ou de sol.
Antes de se estabelecer em Paris, onde desembarcou em 14 de Julho de 1921, Man Ray já era uma figura de primeiro plano do Dadaísmo, em Nova Iorque. Toda a sua obra tem profundas ligações com o movimento Dada e com o Surrealismo, tendo participado nas mais importantes exposições destes movimentos artísticos da 1ª metade do século XX. Foi um dos fotógrafos mais importantes do século XX, mas também pintor e realizador cinematográfico.
Nas suas fotografias podem-se destacar várias linhas de força, como o jogo de luz-sombra, visível em quase toda a sua obra.
Fotografou também com especial interesse, quer a natureza quer o meio urbano, com destaque para a sua cidade adoptiva, Paris, e o mundo da moda. Além de ter sido um artista com notáveis capacidades de observação e composição, Man Ray desenvolveu um grande trabalho de laboratório, aprofundando e desenvolvendo técnicas fotográficas.
Artista multifacetado e vanguardista procurou ultrapassar as fronteiras disciplinares, e as tendências puristas da época.
A mulher que dá corpo à fotomontagem do violino é KiKi de Montparnasse (nome artístico, musa na Paris Vanguardista, pousou para vários pintores: Picasso, Modigliani, Kisling, Matisse, entre outros.
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