O poeta martinicano Aimé Césaire, considerado o pai do "movimento negritude", faleceu nesta quinta-feira aos 94 anos em Fort de France (Martinica), Antilhas Francesas, no centro médico onde se encontrava hospitalizado desde 9 de abril.
Aimé Césaire nasceu na Martinica, América Central, em 1913.
Em 1931 ganhou uma bolsa de estudos e foi estudar em Paris.
Em 1934 fundou a revista "O Estudante Negro", com Senghor e outros militantes do movimento. Em 1936 começou a escrever e três anos mais tarde retornou à Martinica.
Em 1941 fundou a revista "Trópicos".
A partir de 1945 iniciou carreira na política ao ser eleito prefeito da capital, Fort de France, chegando mais tarde a ser eleito também deputado.
Aimé Césaire nasceu na Martinica, América Central, em 1913.
Em 1931 ganhou uma bolsa de estudos e foi estudar em Paris.
Em 1934 fundou a revista "O Estudante Negro", com Senghor e outros militantes do movimento. Em 1936 começou a escrever e três anos mais tarde retornou à Martinica.
Em 1941 fundou a revista "Trópicos".
A partir de 1945 iniciou carreira na política ao ser eleito prefeito da capital, Fort de France, chegando mais tarde a ser eleito também deputado.
Em 1950, publica o "Discours sur le colonialisme", discurso sobre o colonialismo, texto virulento contra o ocidente, empoleirado no "alto do morte de cadáveres da humanidade" e dá a sua obra um aspecto universal.
Defensor do mundo negro e de sua revolta contra o colonizador, se definia "fundamentalmente poeta, mas poeta comprometido" e "negro, negro, desde o fundo do céu imemorial".
Césaire é autor de uma obra veemente e reivindicativa, às vezes muito próxima do surrealismo e que se propagou com os movimentos de luta contra a colonização.
Aimé Césaire teve influência maior sobre várias gerações de escritores e intelectuais no mundo.
Césaire é autor de uma obra veemente e reivindicativa, às vezes muito próxima do surrealismo e que se propagou com os movimentos de luta contra a colonização.
Aimé Césaire teve influência maior sobre várias gerações de escritores e intelectuais no mundo.
O autor de Cahier d'un retour au pays natal , escrito no fim dos anos 30, e no qual dizia: "minha negritude não é uma ou uma catedral, ela mergulha na carne vermelha do solo", consagrou a sua vida à literatura e à política, nas quais plasmou todos seus combates contra o colonialismo e o racismo.
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