OPINIÃO
Este clássico da literatura juvenil é inspirado na vida da própria autora e narra a história de uma menina judia de nove anos, durante a Segunda Guerra Mundial, numa perspectiva diferente, mais leve e com algum humor.
A família de Anna decide abandonar a Alemanha quando Hitler ascende ao poder. A história centra-se sobretudo na problemática da vida de uma família de refugiados que vai de país em país (Suíça, França, Inglaterra) à procura de estabilidade e de melhores condições. Situação, infelizmente, também hoje muito atual.
É pela visão inocente de Anna que vamos conhecendo o dia-a-dia da família e que dificilmente aceita que o pai, um famoso escritor, os force a sair do país, a abandonar o conforto do lar, os amigos, os brinquedos para irem viver com dificuldades económicas, num outro país de cultura e língua diferentes.
A pouco e pouco, Anna vai-se adaptando à sua nova situação e compreende que o importante mesmo é ficarem juntos.
“Eu só acho que deveríamos ficar juntos – disse ela. Onde ou como não me importa. Não me importa que as coisas sejam difíceis, que não haja dinheiro, … Desde que estejamos juntos.”
História comovente onde os afectos e a união familiar são os alicerces principais para vencer os obstáculos que surgem ao longo da vida.
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