Como o próprio autor o referiu "É um livro que fala sobre diversos caminhos, todos eles imperfeitos".
O fio condutor do livro é a viagem que o autor realizou com o ilustrador Makarov à Tailândia, e que, de forma minuciosa, nos apresenta o seu olhar, a sua percepção sobre a cultura, a história e os costumes deste país.
Não se pode, no entanto, concluir que se trata de um livro de viagens, no meu entender é um livro de reflexão pessoal e intimista.
Nas três partes que compõem o livro, o autor apresenta-nos fragmentos dessa mesma viagem, de uma outra viagem a Las Vegas e da sua vida pessoal e familiar. É através da sua memória que o autor procura conhecer-se e encontrar-se naquele que é o caminho imperfeito da sua vida, convidando o leitor à partilha dessa descoberta. Confesso que foi um prazer viajar com o José Luís Peixoto pelos caminhos imperfeitos que nos proporcionaram estas páginas.
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