Através de um monólogo interior, o leitor fica a saber que, num dia bonito, uma família sofreu um acidente de viação. Para fugir à realidade (estado da filha, deslocação em ambulâncias, espera numa sala de hospital, ...) a mãe, que pode perder a filha, usa o pensamento para num turbilhão de dúvidas, contradições, emoções, medos, fantasias, desvarios, nos colocar perante a incerteza de um quotidiano banal onde as relações e os afectos são constantemente postos em causa.
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