Neste livro, Erasmo faz uma crítica fortíssima aos comportamentos e pensamentos da sociedade da época (séc. XV e XVI). É a deusa da loucura, que metaforicamente justifica os maus comportamentos, mas como é louca não pode ser responsabilizada por tais actos.
Ao ler O Elogio da Loucura, percebe-se que a sociedade, de hoje, continua a viver com os mesmos males e problemas de séculos atrás, a hipocrisia e a falta de valores ainda são uma constante.
Mais uma vez, Saramago consegue surpreender o leitor com a sua escrita e com a sua capacidade de criar, de inventar. Estamos perante um enredo de duplos, personalidades, identidades.
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