Integrado no Festival Músicas do Mundo (FMM) de Sines, no dia 24 de julho, o escritor esteve à conversa com os seus leitores. A apresentação foi feita por Joaquim Gonçalves, livreiro de A Das Artes.
Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, viajar...
27 julho, 2014
07 julho, 2014
Leituras de junho
Neste livro, Erasmo faz uma crítica fortíssima aos comportamentos e pensamentos da sociedade da época (séc. XV e XVI). É a deusa da loucura, que metaforicamente justifica os maus comportamentos, mas como é louca não pode ser responsabilizada por tais actos.
Ao ler O Elogio da Loucura, percebe-se que a sociedade, de hoje, continua a viver com os mesmos males e problemas de séculos atrás, a hipocrisia e a falta de valores ainda são uma constante.
Mais uma vez, Saramago consegue surpreender o leitor com a sua escrita e com a sua capacidade de criar, de inventar. Estamos perante um enredo de duplos, personalidades, identidades.
02 julho, 2014
Sophia de Mello Breyner Andresen no Panteão Nacional
O corpo da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, falecida há dez anos, foi hoje trasladado do cemitério de Carnide para o Panteão Nacional, em Lisboa.
A Assembleia da República, no passado 20 de fevereiro passado, decidiu por unanimidade a concessão de honras de Panteão Nacional à escritora.
Falecida aos 84 anos, Sophia de Mello Breyner Andresen foi autora de oito títulos de literatura infanto-juvenil, de vários livros de poesia, entre os quais "O Nome das Coisas" e "Coral", de obras de ensaio, designadamente "O Nu na Antiguidade Clássica", contos, como "Histórias da Terra e do Mar", e teatro,“O Bojador” e "O Colar", tendo traduzido vários autores, como Dante e William Shakespeare.
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Mar
I
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
II
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro.
in Poesia, 1944
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