O prémio foi atribuído por maioria a Ana Teresa Pereira, uma das cinco finalistas ao galardão, entre 103 obras admitidas ao concurso apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura. Maria Teresa Horta, com As luzes de Leonor, Mário Cláudio com Tiago Veiga, Nuno Júdice com O Complexo de Sagitário e Teolinda Gersão com Cidade de Ulisses, foram os outros finalistas.
A autora conquistou o prémio com o romance O Lago (ed. Relógio d'Água, 2011). A história narra o envolvimento entre a atriz Jane e Tom, nome
recorrente de uma personagem em outras obras da escritora, que aqui veste a pele
de encenador da peça, na qual Jane participa.
Nasceu no Funchal em 1958, e estreou-se em 1989 com o romance Matar a Imagem, que venceu o Prémio Caminho de Literatura Policial. Em 2005, foi contemplado com o prémio literário atribuído pelo Pen Clube português no género da Ficção, pelo livro Se nos encontrarmos de novo, e, em 2007, ganhou o Prémio Máxima de Literatura 2007, com o seu romance A neve.
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