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Lisboa, 16 dez (Lusa) - O pensador Eduardo Lourenço, de 88 anos, vencedor do Prémio Pessoa 2011, é um homem consensual na sua heterodoxia, um "marginal consagrado, na permanente tentação do estudo da própria marginalidade", como o descreveu o escritor Mário Cláudio.
Embora residente em França desde os anos 1960, manteve sempre uma grande ligação a Portugal, nunca tendo deixado de se pronunciar sobre as grandes questões da sociedade portuguesa, bem como sobre os grandes problemas do nosso tempo, o que posiciona a sua filosofia como uma "metafísica da interrogação", como afirmou o professor Fernando Catroga, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Nascido a 23 de maio de 1923, em São Pedro de Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda, Eduardo Lourenço de Faria é o mais velho dos sete filhos de Abílio de Faria, oficial do Exército, e de Maria de Jesus Lourenço.
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