O romancista norte-americano Philip Roth foi galardoado com o Prémio Internacional Man Booker de 2011, que de dois em dois anos distingue um autor pelo conjunto da sua obra. A lista de nomeados de 2011 englobava 12 autores.
Os anteriores laureados com o prémio nos últimos anos foram a canadiana Alice Munro (2009), o nigeriano Chinua Achebe (2007) e o albanês Ismail Kadaré (2005).
"Durante mais de 50 anos, os livros de Philip Roth estimularam, provocaram e divertiram um publico imenso, que continua a aumentar", afirmou Rick Gekoski, presidente do júri, durante o anúncio do vencedor, em Sydney, na Austrália.
"A sua imaginação não só refundou a nossa ideia de identidade judaica, como reanimou a ficção, não apenas norte-americana, mas em geral", acrescentou.
Duas dezenas de romances
Philip Roth, 78 anos, escreveu duas dezenas de romances como "Adeus Colombo", "A Pastoral Americana", pelo qual recebeu o prémio Pulitzer em 1998, "O Complexo de Portnoy" e "A conspiração contra a América".
A sua obra foi particularmente dedicada à sua personagem fetiche e duplo literário Nathan Zuckerman, cujo ciclo começou com "O Escritor Fantasma", em 1979 e terminou com o "O Fantasma Sai de Cena", em 2007.
O prémio Man Booker foi lançado em 2005, em complemento ao prestigiado Prémio Booker.
A diferença entre os dois prémios reside no facto do Prémio Internacional Booker não recompensar uma obra em particular mas o conjunto do trabalho do autor, qualquer que seja a sua nacionalidade.
in Expresso
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