Paris, 9 Abr (Lusa) - "Lulu", uma "opereta de circunstância" do compositor português Nuno Rebelo, está em cena no Théatre de la Bastille, depois de ter sido apresentada noutras 12 cidades francesas.
Na autoria da obra, Nuno Rebelo dividiu créditos com o director artístico Mark Tompkins, co-autor da música e autor do libreto.
"Esta opereta de circunstância 'Lulu' surgiu a partir de uma música que fizemos, que agora vem na última cena do último acto. A canção é que acabou por vir dar origem à opereta", disse Nuno Rebelo à agência Lusa.
Segundo o compositor, "'Lulu' , no princípio, era só uma música", feita para a banda Mark Lewis & The Standards.
Para Mark Tompkins, "trabalhar sobre 'Lulu' nos dias de hoje exigiu um reposicionamento mais sobre a questão do desejo, e não tanto sobre a lenda da mulher fatal".
"Como não lhe podíamos chamar ópera, e não lhe podíamos chamar opereta, tive a ideia de lhe chamar 'opereta de circunstância'", explicou.
As fontes deste "teatro musical", indicou ainda, centram-se principalmente na obra de Frank Wedekind e G.W. Pabst, "que servem de referências, de apoio e de inspiração".
"Nunca tínhamos feito nada do género - assinalou ainda Tompkins -. Isto é como que um primeiro passo daquilo que gostaríamos de fazer com uma orquestra ao vivo".
Em Setembro, Nuno Rebelo estará com Mark Tompkins em Montemor-o-Novo para dar o workshop "Audible Movement Visibble Sound".
LYG.
Lusa/fim
Na autoria da obra, Nuno Rebelo dividiu créditos com o director artístico Mark Tompkins, co-autor da música e autor do libreto.
"Esta opereta de circunstância 'Lulu' surgiu a partir de uma música que fizemos, que agora vem na última cena do último acto. A canção é que acabou por vir dar origem à opereta", disse Nuno Rebelo à agência Lusa.
Segundo o compositor, "'Lulu' , no princípio, era só uma música", feita para a banda Mark Lewis & The Standards.
Para Mark Tompkins, "trabalhar sobre 'Lulu' nos dias de hoje exigiu um reposicionamento mais sobre a questão do desejo, e não tanto sobre a lenda da mulher fatal".
"Como não lhe podíamos chamar ópera, e não lhe podíamos chamar opereta, tive a ideia de lhe chamar 'opereta de circunstância'", explicou.
As fontes deste "teatro musical", indicou ainda, centram-se principalmente na obra de Frank Wedekind e G.W. Pabst, "que servem de referências, de apoio e de inspiração".
"Nunca tínhamos feito nada do género - assinalou ainda Tompkins -. Isto é como que um primeiro passo daquilo que gostaríamos de fazer com uma orquestra ao vivo".
Em Setembro, Nuno Rebelo estará com Mark Tompkins em Montemor-o-Novo para dar o workshop "Audible Movement Visibble Sound".
LYG.
Lusa/fim
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