Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, viajar...
27 abril, 2009
«Jazz» Pintura de Xico Fran
26 abril, 2009
Kossi Efoui, Prix Ahmadou Kourouma 2009
O júri, reunido sob a presidência do Professor Jacques Chevrier, atribuíu o prémio a Kossi Efoui pelo livro Solo d'un revenant (Seuil).
Volatiles, novelas, Edition Joca Seria, 2006
La Fabrique de cérémonies, romance, Seuil, 2001
L'entre-deux rêves de Pitagaba, teatro, Edition Acoria, 2000
La Polka , romance, Seuil, 1998
La Malaventure, teatro, Lansman, 1998
Le Petit Frère du rameur, teatro, Lansman, 1995
Le carrefour, teatro, Edition L'Harmattan, 1989
25 abril, 2009
Liberdade
Sobre esta página escrevo
Sobre esta página escrevo o teu nome: liberdade.
Manuel Alegre, A Praça da Canção
24 abril, 2009
Parabéns Telma
A judoca portuguesa, que disputou o primeiro título na nova categoria, ganhou por decisão dos árbitros, uma vez que nenhuma das atletas conseguiu vencer no tapete, fruto de um combate muito equilibrado.
«Foi uma final muito disputada, mas sabia que ia ser um combate muito duro e táctico. Ser campeã da Europa sabe sempre muito bem. Perdi um treinador [António Matias, seleccionador nacional, falecido no início de 2008] e empenhei-me em ganhar este título para poder dedicar-lho», diz recordando o seleccionador António Matias, que faleceu aos 43 anos, em Janeiro de 2008.
79ª Feira do Livro de Lisboa
23 abril, 2009
22 abril, 2009
19 abril, 2009
Coco avant Chanel
Nas salas de cinema, em França, no dia 22 de Abril.
18 abril, 2009
Memorial do Convento no Palácio Nacional de Mafra
Ansiando por um filho que tarda, o rei D. João V é avisado por frei António de S. José:
"Mande V. Majestade fazer um convento de franciscanos em Mafra e Deus vos dará descendência".
O desejo real desencadeará uma epopeia de homens, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores arregimentados em todo o país, de arquitectos, engenheiros e materiais vindos do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o.
Unidos por um amor natural, Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu de Gusmão e ao seu sonho de voar. A passarola, máquina voadora, misto de barco e de pássaro, nasce do saber científico de Bartolomeu, da força de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as "nuvens fechadas"), que alimentarão a máquina e a farão voar. Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo. Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas.
Ficha Técnica
Texto: José Saramago
Palácio Nacional de Mafra
O trabalho começou a 17 de Novembro de 1717 com um modesto projecto para abrigar 13 frades franciscanos, mas o ouro do Brasil começou a entrar nos cofres portugueses; D. João e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig (Ludovice) niciaram planos mais ambiciosos. Não se pouparam a despesas. A construção empregou 52 mil trabalhadores e o projecto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte. A magnifica basílica foi consagrada no 41.º aniversário do rei, em 22 de Outubro de 1730, com festividades de oito dias.
O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada. Hoje em dia decorre aqui um projecto para a preservação dos lobos ibéricos. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real aquando das invasões francesas, em 1807. O mosteiro foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens religiosas. Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça e dele saiu também em 5 de Outubro de 1910 o último rei D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o conduziu para o exílio.
No palácio pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos; o hospital, com dezasseis cubículos privados de onde os pacientes podiam ver e ouvir missa na capela adjacente, sem saírem das suas camas. No andar de cima, as salas do palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do rei numa extremidade e os da rainha na outra, a 232 m de distância. Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da basílica coberta com uma cúpula. O interior é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo. O átrio da basílica é decorado por belas esculturas da Escola de Mafra, criada por D. José I em 1754, foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram sob a orientação do escultor italiano Alessandro Giusti. A sala de caça exibe troféus de caça e cabeças de javalis.
O Palácio possui ainda dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia por D. João V, com um total de 92 sinos que pesam mais de 200 toneladas e são considerados os maiores e melhores do mundo.
Biblioteca do Convento de Mafra
O maior tesouro de Mafra é a sua biblioteca, com chão em mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio, rivalizando em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria. Construida por Manuel Caetano de Sousa, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura. O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco. As estantes de madeira estilo rococó, situadas em duas filas laterais, separadas por um varandim contêm milhares de volumes encadernados em couro, testemunhando a extensão do conhecimento ocidental dos séculos XIV ao XIX. Entre eles muitas jóias bibliográficas, como incunábulos. Estes volumes magníficos foram encadernados na oficina local, também por Manuel Caetano de Sousa.
Actualmente, o único residente do Palácio é um antigo tipógrafo, de nome Gil Mangens. Descendente de uma família de origem francesa, que chegou a Lisboa no século XVIII por altura da construção do Palácio, na pessoa de um gravador de nome Mangens, devotou, à imagem de seu pai e avô, toda a sua vida ao monumento que o acolhe.
Peter Zumthor - Prémio Pritzker de Arquitectura 2009
Zumthor passa a fazer parte de uma lista que já inclui nomes como Jean Nouvel, Frank Gehry, Zaha Hadid, Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha.
Arquitecto de primeira linha cujo perfil discreto o tem mantido, por sua própria escolha, à margem do star-system da arquitectura internacional, Peter Zumthor é o vencedor do Prémio Pritzker 2009,pela excelência do seu trabalho ao longo de 30 anos de carreira.
Em Los Angeles, o júri enaltece a postura de "humildade e de força" e a "dimensão poética" da sua obra e dos seus escritos, bem expressas na "integridade, alheia a flutuações de gosto e de moda", que lhes tem conferido. Há, na arquitectura de Peter Zumthor, lê-se no documento, um gesto de "respeito para com o espírito dos lugares, a sua matriz cultural e as valiosíssimas lições da História da Arquitectura".
Nascido a 26 de Abril de 1943, em Basileia, na Suíça, onde vive e trabalha longe da agitação dos grandes centros com um pequeno núcleo de projectistas que nunca excede 15 a 20 pessoas, Peter Zumthor aliou, a estudos de arquitectura e design, a prática de intervenção em património,em particular na vertente dos centros históricos, área que acompanhou de perto quando, em finais dos anos 60, trabalhou como consultor no Cantão de Graubunden.
Em 1979 fixou-se em Haldenstein, no coração dos Alpes Suíços, aí instalando o seu pequeno atelier e residência. Casado e pai de três filhos, cedo se distinguiu pela recusa de projectos com os quais não conseguisse identificar-se e pela dedicação exclusiva - que o júri do Pritzker igualmente sublinha - que tem dado a cada trabalho seu. Como o próprio referiu em recente entrevista telefónica ao jornal Chicago Tribune, "pretendo trabalhar com clientes que estejam interessados num bom edifício e não no meu nome".
Criador multipremiado, entre as suas obras mais divulgadas figuram a renovação e ampliação das Termas de Vals (Suíça),Art Museum Kolumba (Colónia, Alemanha), Pavilhão da Suíça para a Expo 2000 (Hannover, Alemanha) e Capela de S. Bento (Sumvitg, Suíça). Tem igualmente obra construída em Espanha, Holanda, Noruega, Finlândia, Inglaterra e EUA.
Peter Zumthor receberá o Prémio Pritzker a 29 de Maio,em Buenos Aires, na Argentina.
in,DN Artes - 12/4/09
15 abril, 2009
Morreu Maurice Druon (1918 - 2009)
Grand-croix de la Légion d’honneur
Commandeur des Arts et des Lettres
Knight Commander du British Empire (K.B.E.)
Grand officier du Mérite de l'ordre souverain de Malte
Dignitaire ou titulaire des Ordres d'Argentine,
de Belgique, du Brésil, de Grèce, d'Italie, du Liban,
du Maroc, du Mexique, de Monaco, du Portugal,
de Russie, du Sénégal, de Tunisie
14 abril, 2009
Cristina Branco no CCB - 18 de Abril
13 abril, 2009
10 abril, 2009
Júlio Pomar e Joana Vasconcelos inauguram exposição "À la mode de chez nous", em Paris.
09 abril, 2009
Teatro O Bando apresenta «A Noite» em Sines 10 e 11 de Abril
Espectáculo realizado a partir de textos de Al Berto, com Pedro Gil e a actriz sineense Ana Lúcia Palminha.
"Lulu" de Nuno Rebelo em Paris
Na autoria da obra, Nuno Rebelo dividiu créditos com o director artístico Mark Tompkins, co-autor da música e autor do libreto.
"Esta opereta de circunstância 'Lulu' surgiu a partir de uma música que fizemos, que agora vem na última cena do último acto. A canção é que acabou por vir dar origem à opereta", disse Nuno Rebelo à agência Lusa.
Segundo o compositor, "'Lulu' , no princípio, era só uma música", feita para a banda Mark Lewis & The Standards.
Para Mark Tompkins, "trabalhar sobre 'Lulu' nos dias de hoje exigiu um reposicionamento mais sobre a questão do desejo, e não tanto sobre a lenda da mulher fatal".
"Como não lhe podíamos chamar ópera, e não lhe podíamos chamar opereta, tive a ideia de lhe chamar 'opereta de circunstância'", explicou.
As fontes deste "teatro musical", indicou ainda, centram-se principalmente na obra de Frank Wedekind e G.W. Pabst, "que servem de referências, de apoio e de inspiração".
"Nunca tínhamos feito nada do género - assinalou ainda Tompkins -. Isto é como que um primeiro passo daquilo que gostaríamos de fazer com uma orquestra ao vivo".
Em Setembro, Nuno Rebelo estará com Mark Tompkins em Montemor-o-Novo para dar o workshop "Audible Movement Visibble Sound".
LYG.
Lusa/fim
08 abril, 2009
Mágoas da Escola de Daniel Pennac
Selecção de títulos para o "Goncourt de la Nouvelle 2009"
05 abril, 2009
E se Obama fosse africano?
"Na sequência do anterior Pensatempos, Mia Couto ressurge com um conjunto de textos de intervenção que resulta da sua participação em encontros públicos nos últimos anos. São textos de reflexão crítica de um autor de ficção que, ao mesmo tempo que reinventa o seu universo, não abdica da sua missão de pensar o mundo.As intervenções abordam temas que vão da política à literatura, da cultura à antropologia, mas todos eles confirmam como o escritor moçambicano faz da sensibilidade poética um modo de entender a complexidade do nosso tempo."