Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, viajar...
30 janeiro, 2009
O sucessor
Yoann Gourcuff - 22 anos - Bordeaux
Todos vêem nele o sucessor de Zidane. "L'Equipe " dá-lhe um grande destaque na 1ª página.
Os Maias no palco do Trindade
"Lá Fora" exposição de artistas portugueses residentes no estrangeiro
Exposição “Lá Fora” reúne 67 criadores portugueses.
29 janeiro, 2009
25 janeiro, 2009
Miguel-Manso
o deus Silêncio ostenta as Inumeráveis
agora um amigo diz-me: “esta
in Quando escreve descalça-se, Trama, 2008
23 janeiro, 2009
Brian Joubert - 3º título de campeão europeu
Vicente Alves do Ó
Vicente Alves do Ó já realizou a curta-metragem "Entre o desejo e o destino", mas é na escrita de argumento que mais tem trabalhado, assinando os telefilmes "Monsanto" e "Facas e anjos", a longa-metragem "Kiss me" e "Assalto ao Santa Maria".
19 janeiro, 2009
Câmara Clara
Um mês de ausência é muito tempo !!!!
Eugénio de Andrade (19-01.1923 / 13-06-2005)
Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que os meus olhos
Dentro de ti
17 janeiro, 2009
Cocoon
13 janeiro, 2009
Exposição de fotografia
11 janeiro, 2009
Os 80 anos de Tintin
A minha biblioteca turca
Orhan Pamuk nasceu na Turquia, em 1952. Começou por se interessar pelas artes plásticas, começou por estudar Arquitectura, mas acabou por se licenciar em jornalismo pela Universidade de Istambul, profissão que nunca exerceu. Grande estudioso e leitor insaciável, escreve desde os 23 anos, uma actividade que o tornou conhecido em mais de 50 países e lhe valeu inúmeros prémios e distinções. Em 2006 foi agraciado com o Nobel da Literatura. Os seus romances revelam muito do seu país.
Sinopse:
"O que significa nascer num determinado lugar do mundo e em determinado momento da História? Pamuk reflecte sobre esta questão que para ele se reveste de importância fundamental, ciente de que nela se oculta a misteriosa alquimia entre a formação da sua própria personalidade e a cidade onde sempre viveu. O autor progride de forma mais ou menos cronológica desde os anos da infância até à entrada na Universidade, culminando na sua decisão de se tornar escritor. Tudo isto acontece sobre o fundo sempre presente da cidade, que Pamuk constantemente percorre e explora. Ao longo das páginas de Istambul encontramos também um admirável acervo de fotografias a preto e branco – a captar a dispersão da luz no meio das sombras por entre ruínas e esplendorosos monumentos do tempo do Império Otomano."
Relembrar Al Berto (11.01.1948-1997)
10 janeiro, 2009
Taschen edita Jazz Covers de Joaquim Paulo
Livraria Poesia Incompleta
07 janeiro, 2009
Entrei numa livraria
A invenção do dia claro, José de Almada Negreiros, In Manifestos e Conferências, Ed. Assírio & Alvim, 2006
04 janeiro, 2009
A Estrela
Eu caminhei na noite
E entre o silêncio e frio
Só uma estrela secreta me guiava.
Grandes perigos na noite me apareceram:
Da minha estrela julguei que eu a julgara
Verdadeira sendo ela só reflexo
Duma cidade a néon enfeirada.
A minha solidão me pareceu coroa.
Sinal de perfeição em minha fronte.
Mas vi quando no vento me humilhava
Que a coroa que eu levava era dum ferro
Tão pesado, que toda me dobrava.
Do frio das montanhas eu pensei:
«Minha pureza me cerca e me rodeia».
Porém meu pensamento apodreceu
E a pureza das coisas cintilava
E eu vi que a limpidez não era eu.
E a fraqueza da carne e a miragem do espírito
Em monstruosa voz se transformaram:
Pedi às pedras do monte que falassem
Mas elas como pedras se calaram.
Sozinha me vi, delirante e perdida
E uma estrela serena me espantava.
E eu caminhei na noite, minha sombra
De gestos desmedidos me cercava
Silêncio e medo
Nos confins dos desertos caminhavam:
Então vi chegar ao meu encontro
Aqueles que uma estrela iluminava
E assim me disseram: «Vem connosco
Se também vens seguindo aquela estrela».
Então soube que a estrela me seguia.
Era real e não imaginada.
Grandes e humanas miragens nos mostraram
Em direcções distantes nos chamaram
E a sombra dos três homens sobre a terra
Ao lado dos meus passos caminhava.
E eu espantada vi que aquela estrela
Para cidade dos homens nos guiava.
E a estrela do céu parou em cima
Duma rua sem cor e sem beleza
Onde a luz tinha o mesmo tom que a cinza
Longe do verde-azul da Natureza.
Ali não vi as coisas que eu amava
Nem o brilho do sol nem o da água.
Ao lado do hospital e da prisão
Entre o agiota e o templo profanado
Onde a rua é mais negra e mais sem luz
E onde tudo parece abandonado
Um lugar pela estrela foi marcado.
Nesse lugar pensei: Quando deserto
Atravessei para encontrar aquilo
Que morava entre os homens tão perto.
02 janeiro, 2009
Receita de Ano Novo
Para você ganhar um belíssimo Ano Novo
Não precisa chorar de arrependido
por Carlos Drummond de Andrade