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Neste espaço pretende-se divulgar actividades culturais/educativas/lúdicas ou simplesmente participar, partilhar opiniões, leituras, viajar...
Lisboa, 20 jan (Lusa) - O Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, foi eleito pelo sítio online de viagens norte-americano "The Savvy Explorer" um dos sete “Melhores Pequenos Museus do Mundo”, grupo onde figuram espaços museológicos de Paris, Veneza e Zurique.
De acordo com uma nota divulgada pelo Museu, inaugurado na sede da fundação, em Lisboa, em 1969, com o espólio do empresário e colecionador arménio Calouste Gulbenkian, o editor do sítio, Michael Tulipan, destaca a apresentação “engenhosa” da coleção.
Descrevendo Calouste Gulbenkian como "um colecionador ávido", Tulipan destaca ainda o percurso expositivo deste museu montado por ordem cronológica e por área geográfica, proporcionando ao visitante "uma viagem pela história mundial da cultura humana, região por região".
Considera ainda “imperdíveis” os quadros “notáveis” de Pascal Dagnon-Bouveret e as peças “meticulosas” de Arte Nova produzidas por René Lalique que podem ser vistas no museu Gulbenkian.
Neste conjunto escolhido por Michael Tulipan estão outros seis "pequenos museus", como a Kunsthaus Zurich (Zurique), o Musée de l'Orangerie (Paris) e a Colecção Peggy Guggenheim (Veneza), na Europa, e os museus The Clark (Massachusetts), Phoenix Museum of Art (Arozona) e a Frick Collection (Nova Iorque), nos Estados Unidos.
Para justificar as escolhas, Michael Tulipan sustenta que as grandes cidades, a nível mundial, possuem centros de arte famosos - como o MOMA, em Nova Iorque, o Louvre, em Paris, ou o Prado, em Madrid -, recebem um grande número de visitantes, mas que os museus mais pequenos "podem merecer também uma visita".
"Além de proporcionarem uma visão mais concisa sobre um período ou artista, revelam-se excelentes escolhas para os visitantes que têm limitações de tempo ou para aqueles que visitaram já os grandes museus", justifica ainda.
Visitado diariamente por mais de 2.000 internautas, o "The Savvy Explorer" (www.thesavvyexplorer.com), também edita guias sobre cidades e é especialmente dirigido a turistas que pretendem tirar o máximo partido das suas viagens sem gastar muito dinheiro.
Apresenta ainda sugestões sobre os melhores restaurantes, hotéis e locais para visitar.
Segundo o Turismo de Portugal, este sítio sobre viagens está a preparar um guia sobre Lisboa.
AG.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Fim
AS PALAVRAS
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam;
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
(CORAÇÃO DO DIA)
Le prix des Deux Magots a été fondé en 1933, le jour même où le prix Goncourt était attribué à André Malraux pour son roman La Condition humaine.Ce jour-là une bibliothécaire de l'Ecole des beaux-arts et Roger Vitrac l'auteur de Les Enfants au pouvoir, prenant l'apéritif à la terrasse des Deux Magots décidèrent de créer un prix littéraire." - Constituons un jury de treize membres choisis parmis nos amis. Nous verserons chacun 100 francs et nous couronnerons l'ouvrage d'un jeune écrivain qui recevra 1300 francs, ce qui n'est pas négligeable".Vers 18 heures la majorité du jury était réunie et c'est à main levée que le premier prix des Deux Magots était attribué au premier roman d'un jeune écrivain nommé Raymond Queneau pour son livre Le Chiendent. Le lendemain, Monsieur Boulay, propriétaire du café, apprenant par les journaux la création du prix des Deux Magots, proposait de régler dans l'avenir le montant du prix.
16H 18H |
A confluência nestes três dias da cerimónia de entrega do Espólio, da abertura da Exposição e da realização do Colóquio visa sublinhar a importância da obra da Autora, ao mesmo tempo que se proporciona a investigadores portugueses e estrangeiros o acesso a documentos (autógrafos e outros) que possibilitarão novas perspectivas de estudo.
Para levar a cabo estes projectos foi determinante a cooperação do Centro Nacional de Cultura através do empenho do seu presidente, Guilherme d'Oliveira Martins, assim como de Teresa Tamen e Conceição Reis Gomes.
As iniciativas referidas assinalam a conclusão da primeira fase de trabalho sobre este Espólio, que consistiu na inventariação - organização, classificação e identificação - dos documentos. Estas tarefas foram realizadas entre Setembro de 2008 e Setembro de 2010, por Manuela Vasconcelos (técnica da BNP) e por Maria Andresen de Sousa Tavares, com a participação temporária de Luísa Sarsfield Cabral. O trabalho decorreu nas instalações do Centro Nacional de Cultura, que disponibilizou para esse efeito todo o apoio logístico necessário. A equipa contou com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Banco Português de Investimento.
Hall e Nave
tel.: 21.782 3474
até 27 março
3ª a domingo, 10h-18h
O fotógrafo Paulo Nozolino vai mostrar 12 fotografias em seis dípticos numa exposição intitulada 'Makulatur', que será inaugurada a 24 de Fevereiro na Galeria Quadrado Azul, em Lisboa.
De acordo com a galeria, os temas das imagens prendem-se com "a perda, a raiva e a mácula". Esta exposição é definida como "a mais pessoal de sempre de Paulo Nozolino. Sóbria e contida, uma reflexão sobre a vida e a morte".
Nascido em Lisboa há 55 anos, Paulo Nozolino residiu em Londres entre 1975 e 1978, estudou fotografia e começou uma longa série de viagens pela Europa, América e Ásia, fixando-se em Paris durante a década de 1990. Publicou a obra 'Penumbra' em 1996, resultado de 12 anos de viagens pelo mundo árabe, com exposição realizada em Lisboa, no CCB. A Maison Européenne de la Photographie, em Paris, dedicou-lhe uma exposição em 2001 intitulada 'Nada', e em 2005 foi alvo de uma grande exposição antológica no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto.
Recebeu o Prémio Nacional de Fotografia em 2006. No ano passado, o artista devolveu o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura 2009, em repúdio pelo "comportamento obsceno e de má-fé" na actuação do Estado, por motivos relacionados com impostos aos artistas.