05 agosto, 2019

Evocação de Sophia de Alberto Vaz da Silva



OPINIÃO

Alberto Vaz da Silva na introdução de Evocação de Sophia refere que o objectivo deste pequeno e belíssimo texto, escrito, em parte, para assinalar o terceiro aniversário da morte de Sophia, era “pôr em evidência os principais feixes de energias e vertentes psicológicas que em um e no outro caso melhor esclarecem a personalidade ímpar da homenageada, com o objectivo único de mais verdadeiramente a dar a conhecer e fazer admirar.”. 

Penso que o fez muito bem e de forma discreta, mas acrescentarei que para além da sua evocação há mais duas, a do prefácio escrita por Maria Velho da Costa e a do posfácio por José Tolentino Mendonça. Pelo que direi que a Evocação de Sophia está escrito a três mãos o que só engrandece o livro. Nas 17 páginas do prefácio, fica clara a cumplicidade e a amizade entre as duas amigas, Maria e Sophia. 
“Mimava-a a ela, e ela a mim, nesses dias rosados de Primavera na casa da Meia Praia”
“Pus-me então a invocar Sophia e uns seus momentos, cenas vivas, comigo.”
São estas cenas vivas que tornam este prefácio tão especial e diferente do habitual. 

A quem ama a escrita de Sophia, recomendo vivamente este livro. Para quem conhece bem a sua obra, poder-se-á afirmar que não traz nada de novo. Porém a abordagem é diferente, é subtil, é delicada. E isso encantou-me.


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