SINOPSE
O novo volume da Enciclopédia da História Universal, série distinguida com o Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Mais uma vez, Afonso Cruz volta a desafiar os géneros e escreve um volume de Enciclopédia que, afinal, é um romance em várias entradas: um conjunto de histórias interligadas entre si, todas elas sobre o MAR, o seu apelo, o seu fascínio. Histórias encantatórias a que não faltam personagens inesquecíveis, como a do homem que tem o céu tatuado na pele ou o músico que lança cartas de amor ao mar.
OPINIÃO
Mar - Enciclopédia da Estória Universal, é uma obra extraordinária. Mais uma de Afonso Cruz. Por ordenação alfabética, o leitor vai tendo contacto com histórias que se entrelaçam, acontecimentos, pensamentos, recordações, aforismos, citações tendo sempre o mar como elemento comum.
“A sabedoria é um peixe que cresce na alma.”
“Por vezes, passeio pelas recordações que tenho da mãe, sento-me junto ao mar da minha infância.”
"Dizem que cada homem é uma ilha, mas, para ser preciso, cada homem é um náufrago."
Nem sempre é fácil de descortinar a realidade do imagético e é este aspecto que, na minha opinião, torna este livro intenso, inquietante, deslumbrante. O leitor facilmente se deixa envolver pela escrita poética e pelas personagens fabulosas de Afonso Cruz. Há mães que diminuem, há um homem com constelações tatuadas no corpo, há o One-eyed-Jonas, há o Elijah- o-impossível, há um bilhete de autocarro de Houston, há cartas de amor em garrafas que chegam à orla da praia, há náufragos, há ilhas, há peixes, há pão... Há textos longos com várias entradas, há textos curtos, há textos de uma só frase… Há poesia!
“ A segunda vez que a vi, tive a ousadia de lhe atirar algumas palavras, e ela teve a bonomia de as receber no colo dos seus ouvidos, como quem embala recém-nascidos.”
Gostos são gostos, mas para mim Afonso Cruz é uma das maiores farsas da literatura portuguesa. Atira umas prosápias pretensamente bonitas e no fundo não diz nada, ou diz sempre o mesmo. Pífias linguísticas para enganar os leitores. É o país que temos, não se pode esperar muito, de facto.
ResponderEliminarGrata pela sua opinião com a qual não concordo, mas como muito bem disse "Gostos são gostos".
ResponderEliminarSó lamento que não tenha indicado o seu nome. Fica sempre bem quando se emitem opiniões.
Graciosa Reis