26 fevereiro, 2020

Mulherzinhas, de Louisa May Alcott,



OPINIÃO

Mulherzinhas marcou a minha juventude. E precisava urgentemente de o reler porque já não me lembrava de certos (muitos) detalhes da história desta família fabulosa. Como quero muito ver o filme, aproveitei, então, a oportunidade de o reler para assim melhor ajuizar sobre a película. 

Não nos podemos esquecer que o livro foi publicado em 1868 e que retrata a vida das mulheres nessa época. Estas eram educadas para ficarem em casa e os homens dominavam o espaço público. No entanto, com este livro a autora marca uma nova etapa na vida das mulheres, tornando-as mais livres. A amizade das quatro raparigas com o amigo vizinho é uma evidência, o facto de Jo March querer ser escritora, é outra. 
A escrita é simples, destina-se a um público jovem e cada capítulo encerra uma moral. É através das peripécias de cada uma das quatro raparigas que vamos percebendo ensinamentos e valores como o amor, a partilha, a confiança, a humildade, a amizade, o altruísmo, entre outros. 

Lembro-me que a Jo era a minha personagem favorita, adorava as suas travessuras. Hoje, muitos anos depois, continuo a achar que é uma rapariga fantástica, desenvolta e com ideias brilhantes que nem sempre têm um desfecho muito convencional. 
É um livro encantador e é impossível ficarmos indiferentes ao modo de vida desta família tão unida. Tenho curiosidade em ler Boas Esposas (que nunca li) e conhecer o que o futuro reservou às irmãs March.




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