20 dezembro, 2011

Prémios da Academia Portuguesa irão chamar-se Sophia


Os prémios que a Academia Portuguesa de Cinema quer atribuir à melhor produção cinematográfica irão chamar-se Sophia, em homenagem à poeta Sophia de Mello Breyner Andresen, disse à Agência Lusa o presidente da associação, Paulo Trancoso.

A Academia Portuguesa de Cinema, que reuniu na segunda-feira em assembleia-geral, aprovou o regulamento dos galardões.

De acordo com o produtor Paulo Trancoso, os prémios serão anuais e pretendem distinguir o cinema português em vinte categorias, como melhor filme, realizador, ator e atriz, banda sonora, fotografia, argumento original e adaptado, curta-metragem, documentário e filme estrangeiro.Os Sophia serão os prémios portugueses de cinema à semelhança dos que existem nos Estados Unidos (Óscares), em França (Césares), em Espanha (Goya) ou no Reino Unido (Bafta).

A primeira edição dos prémios decorrerá em 2012, possivelmente em abril ou em junho, dependendo do acordo que for alcançado com uma das estações de televisão para a transmissão da cerimónia, disse Paulo Trancoso.

Os nomeados serão conhecidos no primeiro trimestre de 2012.

A Academia Portuguesa de Cinema, também conhecida por Associação Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas, foi juridicamente fundada em inícios de julho.

O produtor Paulo Trancoso foi eleito o primeiro presidente da direção da Academia Portuguesa de Cinema.

A atriz e deputada Inês de Medeiros e o realizador e produtor Fernando Vendrell foram eleitos, respetivamente, presidentes da Assembleia Geral e Conselho Fiscal.

Como vice-presidentes foram eleitos a atriz Anabela Teixeira (direção), a diretora de casting Patrícia Vasconcelos (assembleia geral) e a atriz Dalila Carmo (conselho fiscal).

O objetivo da criação desta Academia é ajudar a impulsionar e defender a produção de cinema português e aproximá-la do público, disse Paulo Trancoso.

Numa altura difícil para o cinema português, que aguarda nova legislação, tem um fundo de financiamento (FICA) paralisado e deverá contar com redução de apoios por parte do Instituto do Cinema e Audiovisual, Paulo Trancoso sublinhou que "é preciso ajudar a pensar positivo num momento tão crítico".

Diário Digital / Lusa

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